Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira no auditório da Procuradoria Geral de Justiça, o delegado Hércules Batista, do Gaeco, explicou que enquanto os juros chegavam a 50% para pessoas físicas fora da corporação, aos colegas de farda esse valor chegava a apenas 15%.
“A investigação já demonstra que alguns empréstimos chegavam ao absurdo de 50% de juros ao mês. Ficou demonstrado também que, para os colegas de farda eles cobravam juros módicos de 15%. Então você percebe aí que era uma busca ao lucro a todo custo e o emprego de todos os meios para a concepção dos objetivos da organização que era uma elevação patrimonial absurda, exponencial que chegou a patamares e movimentações milionárias”, explicou o delegado.
Ainda segundo Hércules, a investigação que perdura há quatro anos identificou vários boletins de ocorrência registrados contra membros do grupo criminoso. Foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão domiciliar e 22 mandados de sequestros de bens.
Além de caros e imóveis, foram apreendidos também armas de fogo usadas nas ameças aos credores do grupo. As investigações acerca do caso continuam.
Fonte: Olhar Direto






