Decepcionou! Yaris Cross estreia no Brasil, cobra caro e entrega menos que o previsto
Yaris Cross é o primeiro SUV híbrido flex nacional, que chega com consumo impressionante, mas gera polêmica pelos preços altos
A espera acabou, mas a recepção pode não ser a que a Toyota imaginava. O Yaris Cross desembarca no mercado brasileiro carregando o título de primeiro SUV compacto híbrido flex produzido nacionalmente. Contudo, a estratégia da montadora gerou polêmica imediata. Acompanhe o Garagem360 e saiba mais!
Toyota Yaris Cross decepciona com preços altos
O principal obstáculo para o sucesso imediato do Yaris Cross parece ser o bolso. Ao definir os valores de pré-venda, a Toyota posicionou seu compacto acima de rivais diretos e perigosamente próximo de SUVs médios.

Enquanto concorrentes como o VW T-Cross e o futuro Honda WR-V apostam em faixas mais competitivas, o Yaris Cross inicia sua oferta acima dos R$ 160 mil. Confira a tabela oficial de pré-venda:
- XRE 1.5 Flex: R$ 161.390
- XRE Hybrid (Híbrido Flex): R$ 172.390
- XRX 1.5 Flex: R$ 178.990
- XRX Hybrid (Híbrido Flex): R$ 189.990
Para um carro com porta-malas de 400 litros (391 litros nas versões híbridas) e dimensões compactas (4,31 m de comprimento), o consumidor pode questionar o custo-benefício frente a opções mais espaçosas ou potentes.
Qual a eficiência do Yaris Cross?
A análise técnica do Yaris Cross revela uma dualidade. Se por um lado a tecnologia híbrida se destaca, o motor puramente a combustão deixa a desejar para um carro de R$ 160 mil. Vamos dar uma olhada:
Decepção do flex convencional
As versões XRE e XRX equipadas apenas com o motor 1.5 Flex de 122 cv entregam números de consumo que não impressionam para um veículo de 1.200 kg. Segundo o INMETRO, o modelo faz 12,9 km/l na cidade com gasolina. Considerando o preço cobrado, esperava-se uma eficiência energética superior.

Consumo com motor híbrido
Contudo, é nas versões Hybrid que o Yaris Cross mostra a que veio. Com potência combinada de 111 cv, ele se consagra como o SUV compacto mais econômico do Brasil no ciclo urbano, atingindo a marca de 17,9 km/l (gasolina) na cidade.
Porém, há um detalhe técnico importante: o tanque de combustível das versões híbridas é pequeno, comportando apenas 36 litros (contra 42 litros das versões flex), o que pode limitar a autonomia em viagens longas, exigindo mais paradas para abastecimento.
O que você achou? A economia de combustível da versão híbrida compensa o preço de quase R$ 190 mil, ou a Toyota errou a mão nos valores? Deixe sua opinião nos comentários!
Escrito por
Formada em Administração de Empresas, Jornalismo e mestranda em Comunicação. Apaixonada por setor automobilístico, true crime e livros. Fiz da escrita e produção de conteúdo sua paixão e profissão.
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Fonte: garagem360






