“A expectativa seria maior. Na COP chamada da implementação, a expectativa que se tinha é de que compromissos em larga escala seriam assumidos”, disse.
Maurem destacou que Mato Grosso cumpriu seu papel durante o evento, apresentando resultados, avanços e firmando acordos importantes. Porém, reconheceu que esses compromissos ainda são insuficientes diante da escala de necessidades do Estado.
“Esses acordos ainda não representam a escala necessária para Mato Grosso. E quando a gente extrapola isso para o mundo, entendemos que a COP não teve o resultado esperado”, avaliou.
A secretária também defendeu o modelo de compensação ambiental adotado pelo Estado, que será fortalecido com o lançamento dos sistemas Simcar Assentamento e Simcar Compensação.
Para ela, o mecanismo que permite a produtores financiarem a manutenção de áreas preservadas é hoje “a estratégia mais consistente para o desmatamento evitado”.
Maurem ressaltou que o Simcar Assentamento já beneficia diretamente mais de 500 assentamentos rurais, permitindo que pequenos produtores regularizem suas áreas com mais rapidez.
“Agora eles podem acessar e serem regularizados. Já temos lançados no sistema quase 25 mil lotes de assentamento individuais, o que significa pelo menos 60 mil famílias”, explicou.
Já o Simcar Compensação tem mais de 600 cadastros validados, prontos para avançar à fase final de seus projetos. Com a publicação do decreto que regulamenta o sistema, o Estado fará um chamamento aos produtores rurais.
“Eles poderão acessar o sistema, lançar as informações, habilitar as áreas para que possam ser oferecidas e o processo de compensação acontecer dentro do sistema agora”, explicou.
Fonte: Olhar Direto
