O segredo está em algumas adaptações fisiológicas que permitem a vida no ar rarefeito.
Aves têm sacos aéreos modificados. Diferentemente dos humanos (que inspiram oxigênio, fazem a troca gasosa nos pulmões e expiram CO₂), elas têm um fluxo unidirecional de ar. Isso garante uma passagem constante de oxigênio fresco pelo corpo. Os capilares pulmonares mais finos permitem uma difusão eficaz de oxigênio para o sangue. A hemoglobina com alta afinidade por oxigênio captura essa molécula mesmo em baixas concentrações.
Aves de altitudes extremas, como os gansos-de-cabeça-listrada (que voam a 7 mil metros), têm mitocôndrias bem próximas das membranas celulares, otimizando o uso do oxigênio.
Pergunta de Lucas Gomes, Governador Valadares (MG)
Fonte: abril






