Seguindo a onda de criar narrativas ficcionais baseadas em figuras reais, com títulos como e , o Prime Video acaba de lançar a série em seu catálogo. Líder entre as produções mais vistas do serviço de streaming, a trama se passa no complexo presídio paulista a partir do ponto de vista de infames personalidades do crime brasileiro enquanto cumprem suas penas.
Focada na Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, conhecida popularmente como Tremembé e situada próximo à cidade paulista de Taubaté, a trama repercute certas histórias vividas por condenados por crimes de grande repercussão midiática no país.
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A produção de true crime é baseada nos livros “Elize Matsunaga: A mulher que esquartejou o marido” e “Suzane: assassina e manipuladora”, escritos pelo jornalista Ulisses Campbell, e acompanhará os dias de pena de famosos internos da prisão, como suzane von Richtofen, Cristian Cravinhos, Elize Matsunaga e Roger Abdelmassih.
Embora o título tenha a realidade como base principal, existem diversas liberdades criativas na trama. É por isso que algumas pessoas da vida real ganharam outros nomes em sua versão ficcional, como é o caso de Poliana ().
Poliana de Tremembé existe na vida real: Isto é o que se sabe sobre seu crime chocante
Prime Video
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Poliana é, na verdade, Luciana Olberg. Assim como outros detentos, os crimes da personagem são apresentados em suas introduções. Neste caso, os dizeres vistos na tela do Prime Video indicam que ela “filmou as irmãs de 3 anos sendo estupradas” e foi “condenada a 29 anos de prisão”.
Segundo O Globo, Luciana conheceu Suzane através de Rogério, ex-noivo da detenta famosa por ter matado os pais. Ela foi presa por ter participado do estupro de 2 crianças, filhas do pai com outra mulher, em 2013. No livro Tremembé, de Ulisses Campbell, o caso é detalhado da seguinte forma:
Ela tinha um relacionamento com um empresário e um funcionário da academia do marido. Ambos sabiam um do outro. Um dia, ao ficar responsável por cuidar das meias-irmãs gêmeas, Luciana dopou as duas para entrarem em coma alcoólico. Posteriormente, gravou o estupro feito pelo esposo e o amante. O conteúdo foi liberado em um grupo de abusadores, mas acabou sendo denunciado por um dos membros para a polícia.
Além do jornal O Globo, que menciona Luciana ao citar o crime e o envolvimento da família Olberg com Suzana, o Estadão também fez uma nota sobre o ocorrido, mas não cita o nome dos envolvidos. Em algumas reportagens, o tempo de prisão varia entre 18 e 29 anos.
Fonte: adorocinema






