Segundo Fábio, o Brasil vive sob o domínio das facções, que controlam parte significativa da população e são responsáveis por milhares de mortes todos os anos. “Nós temos 26% da população brasileira sendo comandada, tutelada pelo crime organizado. São milhões e milhões de pessoas privadas de liberdade, sem futuro, porque jamais conseguirão se libertar das mãos do crime organizado, porque quando se libertam, provavelmente são mortas”, afirmou.
O secretário citou dados alarmantes sobre a violência gerada por esses grupos. “Nós temos mais de 40 mil brasileiros mortos todos os anos, e 80% dessas mortes são provocadas pelo crime organizado. Se a gente dividir isso por dia, são mais de 100 mortes diárias por conta do crime organizado. E aí não há essa comoção. Toda vida importa, mas em especial a vida do cidadão de bem, a vida do cidadão que é capturado pelo crime organizado”, disse.
Fábio Garcia também rechaçou a visão de que criminosos são vítimas do sistema, rebatendo a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que declarou, recentemente, que traficantes são vítimas dos usuários de drogas. “Eu não acho que os criminosos, líderes de organizações criminosas, são vítimas. Não. Eles são bandidos e precisam ser penalizados com o rigor da lei. O Brasil precisa fazer o enfrentamento ao crime organizado que está tomando conta da sociedade e roubando a liberdade e o futuro de muitas pessoas”, concluiu.
A fala de Fábio ocorre em meio à repercussão nacional e internacional da megaoperação no Rio de Janeiro, considerada uma das mais letais da história recente do país, e reacende o debate sobre o equilíbrio entre o combate ao crime e o respeito aos direitos humanos.
— Leiagora Portal de Notícias (@leiagorabr) October 31, 2025
Fonte: leiagora






