Mauro afirma: operações em MT são pacíficas, mas alerta para possíveis confrontos futuros

O governador Mauro Mendes (União) comentou nesta quinta-feira (30) sobre as operações policiais realizadas no estado e destacou que a maioria delas ocorre sem confronto com os criminosos, mas que, caso haja resistência, os responsáveis “vão se ferrar”.

“Não tem conforto. Agora, se tiver, vai se ferrar, porque a polícia está bem preparada para enfrentar a reação. Não enfrentou, vai ser preso, vai ser entregue para a justiça e vai ser julgado de acordo com as leis brasileiras”, afirmou.
“Aqui no Mato Grosso nós tivemos diversas operações. As grandes operações, graças a Deus, aconteceram tranquilamente. Prendemos muita gente, já prendemos 50, 60 pessoas no dia. Estamos fazendo operações diariamente. A mídia nem consegue noticiar tanta operação que é feita, que já virou meio rotineiro aqui no Estado”, acrescentou.
O governador comentou sobre a operação do Rio de Janeiro, destacando que se trata de um caso atípico, que resultou em mortes, mas reforçou que a responsabilidade das facções é evidente.
Ele comentou que mais de 100 pessoas morrem por dia, parte desse número são de confronto entre facções.
“Aquelas pessoas não precisavam morrer, mas também não precisavam as facções criminosas matar quase 100 pessoas por dia. Faz um balanço aí. Todos os dias morrem no Brasil, em torno de 120 pessoas. E grande parte delas são bandidos matando bandidos, são facções criminosas, são bandidos matando pessoas inocentes. Então, nós temos que parar com isso. Temos que botar um freio nessas pessoas, temos que botar um freio nas facções criminosas. Isso que é relevante discutir nesse momento”, disse.
Ele destacou a necessidade de uma ação firme do Estado contra o crime organizado, especialmente por parte do governo federal, e ressaltou que as mortes na operação do Rio ocorreram em decorrência do confronto com policiais.
“Eu espero que as autoridades que tenham competência para isso coloquem um freio. O Estado tem que mostrar a sua mão forte. Não é matando, mas também não é deixando os bandidos ficarem matando, como acontece por aí. Coloca cabeças que são cortadas, corações que são arrancados, todos os dias no Brasil. Isso que é um absurdo. Se eles enfrentaram as nossas forças policiais lá no Rio de Janeiro, levaram a pior. Mas foi uma escolha que eles fizeram”, afirmou.