Conforme apurado pelo Olhar Direto, a jovem foi à unidade de saúde acompanhar sua mãe, que buscava atendimento médico. Ela levou o “bebê reborn”, assim como uma bolsa de maternidade. Quando a mãe dela foi chamada para receber atendimento no consultório, a jovem teria se sentado em frente ao consultório da pediatria, no corredor.
Em determinado momento ela chamou uma técnica em enfermagem e perguntou se seria possível a médica atender seu “bebê”, que segundo ela estaria com coriza. A servidora percebeu que a jovem segurava um “bebê reborn”, mas conversou com a médica, avisando que a mulher buscava atendimento para a “criança”.
A pediatra, então, pacientemente conversou com a mulher e lhe explicou que não poderia atender o “bebê”, já que ele não possuía registro. A jovem teria se irritado com a médica ao deixar a UPA. Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande confirmou o caso e pontuou que os atendimentos nas unidades de saúde devem ser destinados a pacientes que realmente necessitam de cuidados médicos.
A Coordenação da Unidade de Pronto Atendimento do bairro Ipase (UPA IPASE) informa que, ontem (26), durante o atendimento médico de uma paciente na unidade, a acompanhante — filha da paciente — portava um bebê reborn no colo (boneco realista).
Na oportunidade a filha solicitou à equipe de enfermagem que a médica pediatra avaliasse o “bebê” que supostamente estaria com sintomas gripais.
Ao ser informada sobre o pedido, a médica se dirigiu até a pessoa e, ao constatar que se tratava de um bebê reborn (boneco realista), explicou que não seria possível realizar o atendimento, uma vez que o “bebê” não tinha registro civil nem cartão do SUS. Insatisfeita com a conduta da médica, a jovem deixou a unidade visivelmente contrariada.
A Superintendência das Unidades de Pronto Atendimento de Várzea Grande (UPAs) reforça que os atendimentos devem ser destinados a pacientes que realmente necessitam de cuidados médicos, evitando assim prejuízos à assistência prestada à população.
Fonte: Olhar Direto






