O Festival de Filmes de Ciência SFF Brasil leva ao público, de forma divertida, conteúdos que aproximam ciência, tecnologia e meio ambiente. As exibições estão disponíveis até 20 de dezembro em museus, cineclubes, universidades e escolas de diversos estados brasileiros.
Esta é a sétima edição do evento no país, considerado o maior festival internacional dedicado ao audiovisual científico para todas as idades. O Brasil é o único representante das Américas a sediar a iniciativa.
Segundo a produtora e curadora Giovana Botti, o festival garante acesso mais democrático a produções inéditas no país, permitindo enxergar outras realidades e formas de lidar com questões ambientais e científicas ao redor do mundo, inclusive de países latino-americanos.
A curadoria priorizou temas que dialogam com desafios atuais, como inteligência artificial e problemas ambientais que também impactam a população brasileira. Ao todo, 53 filmes de 22 países compõem a edição, sendo 34 voltados ao público infantojuvenil, com acesso gratuito tanto online quanto em sessões presenciais.
Para Botti, um dos objetivos centrais é envolver crianças e adolescentes em experiências educativas por meio do audiovisual, reforçando o papel do cinema na construção do conhecimento e no incentivo à curiosidade científica.
Além das sessões, o festival promove atividades de formação para educadores e oficinas voltadas ao público infantil em escolas e centros culturais parceiros.
Semana Nacional de Ciência
Na programação especial da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, uma seleção de filmes destaca o tema Planeta Água, com obras que discutem a preservação dos ecossistemas aquáticos e desafios como a saúde dos corais e a gestão dos recursos hídricos.
COP30
Durante a COP30, em Belém, o SFF Brasil terá sessões temáticas e oficinas sobre meio ambiente nos dias 14 e 15 de novembro, voltadas especialmente ao público jovem. A proposta é estimular mudanças de comportamento e refletir sobre padrões de consumo que impactam o planeta.
Entre os destaques que tratam da água estão títulos como Sou Água, Chuva, Antártica e Eu; Rodolitos – The Rolling Stones; Te Moana Ora – O Oceano Vivo; Coral, Abrolhos – Paraíso em Perigo; e Águas Quentes, disponíveis gratuitamente como recurso educativo.
O festival segue ampliando parcerias com escolas e instituições culturais para levar gratuitamente sessões de filmes para diferentes regiões do país. A iniciativa conta com apoio do ProAC e parcerias públicas e privadas que fortalecem a difusão da ciência pelo audiovisual.
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Fonte: cenariomt






