A Marcha das Mulheres Negras retorna a Brasília em 25 de novembro com a expectativa de reunir 1 milhão de brasileiras e latino-americanas em defesa de reparação histórica e bem viver para meninas e mulheres negras. A mobilização reedita o ato de 2015, que levou 100 mil participantes à capital e se tornou marco político na luta contra as desigualdades raciais e de gênero.
De acordo com a organização, o movimento reforça a necessidade de políticas públicas que coloquem as mulheres negras no centro da agenda nacional. O conceito de bem viver está relacionado à construção coletiva de uma sociedade com dignidade, direitos garantidos e livre de violências.
“Falamos de vida plena para toda a sociedade, sem exceções”, destacou Iyálorisà Adriana t’Omolú, integrante do Comitê Impulsor Nacional. Para ela, a reparação passa por educação, moradia, saúde, cultura, segurança e justiça climática, entre outros direitos fundamentais.
Como legado da edição anterior, a organização cita o fortalecimento da participação política das mulheres negras em espaços nacionais e internacionais, além da ampliação do próprio movimento em defesa da democracia.
Roteiro da caminhada
A concentração será às 8h30 no Museu Nacional, com caminhada até o Congresso Nacional. As participantes são orientadas a manter hidratação, fazer alongamentos e se envolver nas atividades das delegações.
Antes do ato principal, entre 18 e 25 de novembro, Brasília sediará oficinas, rodas de conversa, manifestações culturais e ações em celebração ao Dia Nacional da Consciência Negra, em 20 de novembro.
Entre 21 e 24 de novembro, o Encontro Transnacional reunirá lideranças políticas, artistas, intelectuais e ativistas negras de diversas regiões do mundo. Também está previsto um encontro nacional de Casas BallRooms, inspirado na cultura negra LGBTQIA+.
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Fonte: cenariomt






