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Cenário Político

Mauro comenta sobre aliança com PL e considera positivo apoio de Bolsonaro a Pivetta

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O governador Mauro Mendes (UNIÃO) afirmou nesta sexta-feira (24) que foi surpreendido com as notícias de Brasília e recebeu com “bons olhos” a declaração do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de que prefere apoiar o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) nas eleições para o governo de Mato Grosso em 2026. O apoio seria direcionado a Pivetta em vez de Wellington Fagundes, pré-candidato do PL que vem tentando consolidar sua candidatura e ter em seu palanque do ex-chefe do Executivo.

“Recebi pela imprensa essas notícias vindas de Brasília. Brasília sempre nos surpreende. E eu vi ali com bons olhos porque o presidente Bolsonaro tem uma liderança expressiva aqui no estado”.
A fala ocorreu durante a inauguração da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Cáceres, nesta sexta, que contou com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e outras autoridades.
O governador exaltou o apoio do ex-mandatário e disse que isso pode ajudar a alavancar o nome de Pivetta para o próximo pleito. Contudo, ponderou que a decisão final na urna é do eleitor.
“E todo apoio é importante. Mas quem vota aqui no estado de Mato Grosso é o cidadão mato-grossense. O apoio dele é um apoio que acho que muita gente disputa no Brasil inteiro e aqui em Mato Grosso. E tenho certeza que isso pode ajudar a candidatura dele, a eventual candidatura dele ou de qualquer um”.
A informação sobre o endosso de Bolsonaro a Pivetta surgira na última terça-feira (21), após ser comunicada por interlocutor ao presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, que por sua vez repassou a informação a Ananias Filho, presidente estadual da legenda.
Ananias, no entanto, afirma desconhecer a identidade do interlocutor já que o Bolsonaro está proibido de receber visitas sem autorização do ministro Alexandre de Moraes. Em declaração na quinta-feira (23), o dirigente estadual do PL insinuou uma manobra política do grupo no poder para obter o apoio do partido.

Ao ser questionado sobre essa articulação, o chefe do Executivo estaudal desconversou, porém disse que em determinadas ocasiões “tira uns minutos para fazer política”.
“O pessoal fala muito que eu não gosto muito de fazer política. E eu gosto, mas é de trabalhar e dar resultado. Mas de vez em quando a gente tira uns minutinhos ali para fazer essa tal política e para poder jogar um pouco o jogo que a turma sabe jogar e gosta de jogar. Mas eu gosto mesmo é de trabalhar e dar resultado”.
Questionado se esse “pouco de fazer política” seria para unir os dois grupos, o governador destatou que a política pode ser feita dessa forma, com análises e articulações, mas ponderou que pensa diferente e que não acredita muito em articulações.
“A política pode ser feita assim, com essas análises que todo mundo faz. Mas eu penso um pouco diferente disso. Acho que hoje o grande detentor desse poder é o cidadão. Não adianta político ficar fazendo ali, une partido, une A com B com C”, disse.
“Eu não acredito muito nesse negócio de muita articulação política, muita conversa. Vamos trabalhar, vamos dar resultado, o povo é sábio. As pessoas têm acesso às informações pelas redes sociais, pela imprensa livre. Tudo isso faz chegar muita coisa no ouvido das pessoas. Articulação política faz parte do processo, tem que ser respeitada. É uma forma de tocar um projeto eleitoral. Mas vamos dizer o seguinte: no final do dia quem toma a decisão é o eleitor, é o cidadão. E ele é o dono do controle do destino do Estado de Mato Grosso”.

 

Fonte: Olhar Direto

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