Durante reunião do Colégio de Líderes, Russi afirmou que o orçamento prevê R$ 1,3 bilhão a menos em gastos com saúde em comparação a 2025, o que, segundo ele, não condiz com a realidade. “O governo não fechou nenhum hospital, não reduziu nada em saúde. Como o próximo ano vai gastar R$ 1,3 bilhão a menos? Isso está errado. O orçamento chegou subestimado e precisa ser corrigido”, declarou o parlamentar.
Em resposta às críticas, Pivetta afirmou que a Assembleia tem autonomia para avaliar e ajustar a proposta, mas reforçou a confiança na condução técnica da Secretaria de Fazenda, chefiada por Rogério Gallo.
“A Assembleia Legislativa representa o povo mato-grossense. O presidente está dizendo que não está certo, então cabe aos deputados analisarem e tirarem suas conclusões sobre isso. Eu confio na nossa equipe econômica, liderada pelo Rogério Gallo, que devolveu a capacidade de Mato Grosso investir. Desde 2021, o Estado investe quase 20% do orçamento, graças aos pagadores de impostos, aos mato-grossenses que produzem e trabalham, mas também graças a uma equipe econômica liderada pelo Gallo”, afirmou o vice-governador.
A proposta orçamentária enviada pelo Executivo prevê uma receita total de R$ 39,8 bilhões para 2026. No entanto, em 2025 o Estado já ultrapassará a marca dos R$ 40 bilhões de arrecadação, o que levou deputados a estimarem que o orçamento do próximo ano está subestimado em pelo menos R$ 5 bilhões.
O governador Mauro Mendes (União) já havia justificado que a adoção de um “orçamento conservador” é uma prática técnica que garante equilíbrio fiscal e viabiliza investimentos em áreas estratégicas.
— Leiagora Portal de Notícias (@leiagorabr) October 17, 2025
Fonte: leiagora