Charli XCX está na capa da nova edição da revista Vanity Fair. Na entrevista, ela trata da ascensão de sua carreira e da mudança na sua relação com a gravadora Atlantic. “Costumava ser um relacionamento bastante turbulento, e agora não é mais… Eles realmente não gostavam que eu fosse meio vadia, e agora acho que sabem que isso pode vender”, diz a cantora.

(Foto: Vanity Fair)
Charli XCX olha para trás na entrevista
“BRAT” (2024), o álbum que rendeu três Grammys para Charli XCX, a reposicionou no mercado. Ela lembra que, quando fez uma turnê com Troye Sivan, se preocupou com a reação do público, porque ele era um artista maior do que ela. “Fiquei preocupada que as pessoas pensassem ‘Ah, não. Quem é essa garota nos impedindo de ouvir Rush?’. E aí, obviamente, você sabe, as coisas mudaram para mim”, sinaliza. “BRAT” foi nº1 no Reino unido e Top 10 em vários países, incluindo os Estados Unidos.
“Eu nem acho que meu motivo principal tenha sido ‘quero ser a maior estrela pop do mundo’ ou algo assim. Eu sempre quis fazer música do meu jeito e ter o máximo de pessoas ouvindo, o que parece bem simples. Mas acho que tenho lutado muito ao longo dos anos, porque nunca senti que me encaixava. Devo ser essa artista underground de esquerda ou devo tentar ser esse pacote comercial? E acho que antes de ‘BRAT’, eu simplesmente desisti de brigar comigo mesma por isso. Eu realmente disse: ‘Ok, vou fazer esse disco dessa maneira específica e, na verdade, estou bem com as consequências disso. Se isso significar que ninguém vai ouvi-lo, se isso significar que serei dispensada pela minha gravadora’”, comenta.

(Foto: Divulgação)
Fonte: portalpopline