Via @consultor_juridico | A juíza Raiane Santos Arteman Dall’Aqua, substituta da Vara Criminal de Juína (MT), afirmou ao site Folhamax que se tornou alvo de tentativa de intimidação depois de determinar medidas de busca e apreensão contra uma empresa e no batalhão de Polícia Militar da cidade.
As diligências foram pedidas pelo Ministério Público de Mato Grosso, diante de suspeitas de irregularidades funcionais. Haveria uma estagiária da corporação prestando serviços pessoais a oficiais enquanto trabalha para a empresa privada.
Segundo a magistrada, a decisão foi assinada considerando o possível uso irregular de vínculo público por uma funcionária da Polícia Militar. A reação foi ligar o processo e a estagiária a um processo de assédio contra o marido da juíza, que é PM.
PMs do batalhão investigado teriam acompanhado a estagiária a outra unidade para registrar como requerente de medidas protetivas contra a magistrada.
Tentativa de intimidação
Ao Folhamax, ela declarou que a representação é uma tentativa clara de intimidá-la e constrangê-la, mas que não se baseia em nenhum fato concreto. Disse que a decisão das diligências foi técnica e imparcial.
Ela ainda destacou que seu marido não tem qualquer envolvimento no processo de busca e apreensão, não participou da operação solicitada pelo MP-MT, nem manteve contato com a estagiária.
Fonte: @consultor_juridico