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Cenário Político

Abilio investigará vazamento enquanto vereadores estavam em centro médico

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O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), registrou boletim de ocorrência para investigar vazamento causado por supostos atos de vandalismo, identificados na manhã desta quarta-feira (8) no Centro Médico Infantil (CMI), antigo Pronto Socorro.


Segundo o prefeito, o incidente aconteceu quando os vereadores Didimo Vovô (PSB) e Jefferson Siqueira (PSD), de oposição, estavam no local para vistoriar as obras nesta terça (7). Ele disse que não havia câmeras na sala, mas sim no corredor, e que vai analisar se o forro foi perfurado por alguém ligado aos parlamentares – que afirmaram terem sido impedidos de fiscalizar as obras
Abilio afirmou que, após constatarem que a obra “estava a todo vapor”, os parlamentares teriam feito uma “ceninha”. 
“Nesse momento, uma pessoa, que a gente ainda não conseguiu identificar, pegou um pedaço de pau e perfurou o forro de uma das salas. Ela estava dentro de uma sala, ela perfurou o forro através do ralo do piso superior e furou”, narrou o prefeito.
“E aí é estranhamente alguém começou a falar, ‘ah, caiu um pedaço do forro’. Já direto a nossa equipe lá e foi verificar. Aí a gente encontrou no piso de cima a perfuração do ralo”. “O vereador falou, ah, fizeram tal coisa. Falaram, caiu, e eles queriam criar aquela sensação toda. A gente registrou o boletim de ocorrência, abriu a investigação para saber se a pessoa era ligada ao vereador, para saber se era uma pessoa lá de dentro que estava querendo pegar alguma cena, alguma situação”.
Os vereadores Dídimo Vovô (PSB) e Jeferson Siqueira (PSD) relatarem terem sido impedidos de vistoriar as obras no local do antigo Pronto-Socorro Municipal pelo prefeito Abilio Brunini (PL).
A gestão de Abilio, por sua vez, afirma que a entrada de vereadores em uma obra pública em andamento, sem autorização, não tem amparo legal. O antigo dispositivo da Lei Orgânica do Município de Cuiabá (art. 11, inciso XIV) foi declarado inconstitucional na Ação Direta de Inconstitucionalidade, proposta pelo ex-prefeito Emanuel Pinheiro (PSD).
E diz que, atualmente, a única forma legal de fiscalização pelos vereadores está prevista no art. 2º, §3º, do Regimento Interno da Câmara Municipal, que determina: “A fiscalização exercida pela Câmara Municipal será feita mediante requerimento”.
 

 

Fonte: Olhar Direto

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