Autos ao final • O
Banco do Brasil (BB)
formalizou acordo extrajudicial que resultou na redução de um
débito superior a R$ 4 milhões, alcançando um desconto de
93% do valor total. O entendimento foi firmado na cidade de
Vitória de Santo Antão (PE), após tratativas diretas entre o
Gerenciamento de Cobrança Regional (GECOR) e representantes da defesa,
com intermediações em Fortaleza (CE) e Brasília (DF).
A parte representada contou com a atuação do advogado
Pedro França (@pedro.franca_adv) e do escritório Pedro França Advogados (@pedrofranca.advogados), que negociaram diretamente com o setor jurídico do banco. Segundo o
profissional, o resultado demonstra a importância da estratégia jurídica e da
experiência na área de direito bancário, garantindo
reduções expressivas de passivos, soluções personalizadas para o cliente e
prevenção de litígios futuros.
Entenda o caso
O acordo foi celebrado no contexto de uma
negociação extrajudicial voltada à quitação de obrigações financeiras
de elevado valor junto ao Banco do Brasil. De acordo com as informações
prestadas pelo advogado, as tratativas envolveram a análise detalhada dos
contratos originais, a revisão de cláusulas de juros e encargos e a aplicação
de critérios internos de recuperação de crédito do próprio banco.
O processo de negociação teve duração de várias semanas e exigiu alinhamento
entre diferentes unidades regionais do Banco do Brasil, especialmente o
GECOR Fortaleza e o GECOR Brasília, responsáveis por validar o
percentual final do desconto. O resultado foi considerado um dos
maiores acordos bancários já firmados na cidade, garantindo à parte
assistida a extinção integral das obrigações junto à instituição financeira.
Fundamentos da atuação
Segundo o advogado Pedro França, a estratégia adotada buscou demonstrar ao
banco a inviabilidade econômica da cobrança judicial e o princípio da
razoabilidade (equilíbrio entre meios e fins), o que levou à redução
substancial da dívida.
“Nosso foco foi apresentar um plano viável e seguro para o cliente e para o
próprio banco, evitando o prolongamento do litígio e assegurando uma solução
definitiva”, afirmou o advogado.
O profissional também destacou que, embora o acordo tenha sido firmado fora do
Judiciário, os mesmos princípios que orientam a solução judicial de conflitos
foram aplicados, como a boa-fé objetiva (conduta leal e cooperativa
entre as partes) e a função social do contrato (adequar os efeitos
econômicos à realidade concreta das partes).
“Esse tipo de resultado mostra que negociação não significa concessão, mas
sim inteligência jurídica aplicada ao caso concreto”, complementou.
Considerações finais
O advogado Pedro França (@pedro.franca_adv), que hoje atua exclusivamente contra instituições financeiras, foi
anteriormente advogado da Sicredi e do Bradesco, acumulando
experiência expressiva na análise de contratos bancários. Em sua atuação
atual, afirma ter superado a marca de
R$ 30 milhões em acordos celebrados e mais de 400 processos ativos
em todo o país, consolidando-se como um dos nomes de referência em negociações
bancárias complexas.
O caso de Vitória de Santo Antão reforça a tendência de soluções
extrajudiciais como caminho viável para empresas e clientes com dívidas de
alto valor, permitindo reduções expressivas e encerramento definitivo de
pendências financeiras sem a necessidade de intervenção judicial.