A divisão interna reflete o isolamento político que Wellington tenta contornar. O senador, que tem um histórico de alianças com diferentes campos partidários, incluindo legendas de esquerda, passou a ser apelidado de “melancia” por uma ala mais radical do PL. Ainda assim, ele afirma que está preparado para enfrentar as dificuldades e buscar apoio dentro da sigla.
“Olha, primeira coisa, quando eu nasci, eu chorei para pedir mamar para minha mãe. Depois, eu fui crescendo. Com seis anos de idade, eu trabalhava no boteco com meu pai. Aí eu comecei a aprender mais ainda, como meu pai me dizia, que trabalho não mata ninguém. E nada é fácil”, disse.
Wellington reconheceu que o desafio será de “convencimento” interno e comparou o momento político às primeiras campanhas da carreira. Segundo o senador, o trabalho de articulação política dentro do PL seguirá o mesmo método que o levou a dois mandatos no Senado.
“Quando eu fui candidato a primeira vez, meu pai falou: ‘Meu filho, procure a família. Convença os seus parentes. Depois, convença os seus amigos. E, por fim, convença a população’. Foi assim que eu fui duas vezes mais votado. Hoje, reeleito senador. E é assim que eu serei como governador. Você acha que eu vou ter facilidade? Não, eu estou preparado para isso”, ressaltou.
Ao comentar a possibilidade de sofrer uma “rasteira” dentro do partido, Wellington afirmou confiar na estrutura da legenda e nas lideranças nacionais.
“Olha, eu confio primeiro em Deus. Segundo, eu tenho que confiar nos eleitores do meu partido. Ninguém é candidato sem partido. Todos, para ser candidato no Brasil, têm que ter o partido. Todos os meus mandatos, eu fui filiado ao PL. Então, eu acredito muito no PL. Acredito no presidente Bolsonaro, que é a nossa referência política. Acredito no presidente Valdemar da Costa Neto, que é um grande líder. E o PL hoje é o maior partido graças a ele”, declarou.
Fonte: Olhar Direto
