Segundo ele, os transtornos são temporários e necessários para que a capital consiga avançar em soluções de mobilidade urbana.
“Nós temos que ter um pouquinho de calma também. É um serviço que demanda uma boa técnica. Você concretar à noite com a luz de holofotes é diferente de você concretar durante o dia com a luz do sol. Então, nós estamos num momento complicado, mas eu acho que a gente precisa ter calma. Se vamos conseguir fazer com 30 dias, ‘ah, mas com 30 dias não vai dar’, vai dar com 38 dias, vamos fazer com 38 dias para a gente ter boa qualidade”, afirmou.
Marcelo destacou que os dois empreendimentos, o BRT e o Complexo Leblon, são estruturantes e visam resolver gargalos imediatos e também preparar Cuiabá para demandas futuras.
“Uma coisa que está impactando também, que a gente sente, é as obras do Viaduto Complexo Leblon porque acaba impactando também. Juntou dois corredores principais da cidade de Cuiabá, a Avenida Historiador Rubens de Mendonça com a Avenida Miguel Sutil, isso dá um problema sério aqui. Agora, quem tem peito de fazer isso? Só nós, né, só nós. Porque se fosse outro, ‘ah, eu não vou fazer porque isso daqui vai incomodar’. Cara, se você não incomodar, você não faz”, reforçou.
O secretário classificou a obra do viaduto como “monstruosa” e disse que a gestão do governador Mauro Mendes (União) assumiu a responsabilidade de enfrentar os impactos no trânsito em nome de um benefício maior para a cidade.
“É grande aquela obra ali, né? Imensa, é um monstro de obra. Mas se você não faz, ninguém vai fazer. Então nós tivemos que assumir essa responsabilidade de tentarmos melhorar o sistema viário de Cuiabá e estamos conseguindo, porque na hora que você resolver o problema da Miguel Sutil, resolver o problema da Historiador Rubens de Mendonça e fizer o contorno de Cuiabá, você aniquila grandes problemas de futuro para a cidade. Agora, temos que ter paciência”, ressaltou.
Fonte: Olhar Direto
