Segundo informações do Major PM Couto ao , a estimativa é que a quadrilha, que é de Brasília, tenha comercializado cerca de 10 mil caixas de cerveja durante os quatro meses de atuação no município.
O esquema, realizado de forma braçal, consistia na troca de rótulos e tampinhas de cervejas de uma marca inferior para simular um produto de marca superior.O local foi lacrado.
O perito criminal Jomar Magalhães informou que a perícia encontrou no galpão uma “mini fábrica de alteração de rótulo de vasilhames”, com um total de 512 caixas e cerca de 12.200 garrafas.
Desse montante, a principal suspeita é que as mais de 3 mil garrafas prontas para venda estavam adulteradas na apresentação (rótulo e tampinha), mas as autoridades de segurança não descartam riscos à saúde.
O perito ressaltou a preocupação devido a recentes casos de mortes relacionadas à intoxicação por metanel em São Paulo
No galpão de Nova Mutum, foram encontrados soda cáustica e outros produtos químicos, que, segundo as autoridades, poderiam ser utilizados no novo envase (troca de tampinhas) e potencialmente contaminar o conteúdo das cervejas.
O perito, no entanto, afirmou que a adulteração confirmada no local se refere aos rótulos, e as amostras coletadas serão enviadas para Cuiabá para análise laboratorial a fim de verificar se há alteração na composição química da bebida.
Fonte: Olhar Direto