Ao longo da história do cinema, alguns filmes de guerra marcaram época e se tornaram referência cultural, como e . No entanto, muitas produções igualmente relevantes não alcançaram o mesmo prestígio, seja por bilheteria abaixo do esperado, recepção inicial negativa ou simplesmente por terem passado despercebidas pelo grande público.
A seguir, o AdoroCinema traz quatro exemplos de obras que permanecem subestimadas, mas que oferecem retratos poderosos sobre diferentes aspectos da guerra.
Império do Sol (1987)

Warner Bros
Dirigido por e baseado no livro semiautobiográfico de J.G. Ballard, o longa-metragem conta a história de Jamie Graham, vivido por um jovem . Separado da família após o ataque japonês em Xangai durante a Segunda Guerra Mundial, o garoto enfrenta a realidade de um campo de prisioneiros. O roteiro de e a presença de completam a narrativa, que mostra o amadurecimento forçado de uma criança em meio ao colapso do Japão.
Pecados de Guerra (1989)
Com direção de , é inspirado em reportagem de Daniel Lang publicada no The New Yorker. A trama revela os eventos ocorridos na colina 192, quando soldados americanos sequestram, violentam e matam uma jovem vietnamita. interpreta o soldado que tenta impedir o crime, enquanto assume o papel do sargento responsável pelo ato. A obra expõe um dos episódios mais brutais da Guerra do Vietnã e a dificuldade do Exército em lidar com suas próprias falhas.
Esta Terra é Minha (1943)
Jean Renoir, um dos grandes nomes do realismo poético francês, dirigiu esse drama durante seu período em Hollywood. Estrelado por e , acompanha a trajetória de um professor dividido entre colaborar com os nazistas ou resistir em uma cidade ocupada. Apesar de ter vencido o Oscar de Melhor Som, o longa não recebeu a atenção merecida e segue sendo uma das obras menos lembradas de Renoir, mesmo sendo considerado por críticos como uma das melhores produções sobre a ocupação nazista.
Uma Vida Oculta (2019)
Após uma fase de filmes com recepção dividida, retomou a força de sua carreira com . A produção acompanha Franz Jägerstätter, agricultor austríaco que recusou lutar pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. O filme recebeu prêmios em Cannes e elogios da crítica, mas fracassou nas bilheteiras, arrecadando 4,6 milhões de dólares diante de um orçamento de 9 milhões. Mesmo assim, é visto como um dos trabalhos mais intensos e espirituais do diretor desde .
Fonte: adorocinema