Durante reunião técnica nesta quinta-feira (25), a prefeita cobrou uma série de adequações da empresa para manter o contrato em vigor, que vence em 2026.
Entre as exigências estão: aumento imediato da frota de 41 para 58 ônibus (com seis veículos de reserva), renovação dos coletivos para reduzir a idade média para cinco anos, instalação de ar-condicionado em 80% da frota, além de câmeras, GPS e internet Wi-Fi em todos os veículos. A Prefeitura também pediu que as linhas municipais tenham identificação exclusiva.
“Estamos negociando compensações. O município tem essa dívida, mas, em contrapartida, exigimos que a empresa readeque sua atuação para atender às necessidades da população”, disse.
Apesar das tratativas, a prefeita não descartou romper o contrato antes do prazo caso a empresa não atenda às exigências. Ela explicou que já está no planejamento da gestão a realização de uma nova concessão de transporte público em Várzea Grande, condicionada à conclusão do plano de mobilidade urbana.
Segundo a gestora, a União Transportes concordou em negociar o parcelamento da dívida e apresentou disposição para atender parte das reivindicações. Uma nova rodada de conversas está marcada para o dia 6 de outubro.
“É uma herança que estou pagando, mas não vou deixar que a população continue sendo prejudicada. Queremos ônibus novos, confortáveis e com tecnologia para garantir segurança e fiscalização em tempo real”, completou.
Atualmente, os usuários do transporte público de Várzea Grande contam com apenas 41 ônibus em circulação, número considerado insuficiente pela Prefeitura para atender a demanda do município, que tem registrado expansão constante de linhas e aumento da população.
Fonte: Olhar Direto