Mauro minimizou as declarações e ressaltou que as articulações estão em andamento.
“Talvez o diálogo não esteja ainda disponível para todos os vereadores do estado de Mato Grosso, mas o diálogo está sendo feito com quem precisa ser feito nesse momento”, afirmou.
Na semana passada, Michelly havia dito que a legenda estaria “dormindo no ponto”, sem clareza sobre candidaturas e formação de chapas para o próximo pleito.
Segundo ela, a falta de conversas com as bases e filiados tem gerado insegurança. A parlamentar, no entanto, elogiou o senador Jayme Campos e o deputado estadual Dilmar Dal Bosco, que, segundo disse, são os únicos com quem mantém diálogo aberto.
O União Brasil segue dividido em relação aos nomes para a disputa majoritária. Parte dos correligionários defende o apoio a uma possível candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) à sucessão de Mauro. Outra ala espera a consolidação do projeto dos irmãos Campos, com o senador Jayme Campos à frente de uma chapa ao Executivo.
Também não há definição sobre o segundo nome ao Senado. O consenso dentro do partido é apoiar uma eventual candidatura de Mauro Mendes. Já a segunda vaga deve ser disputada entre Jayme Campos e Margareth Buzetti — atualmente no PP, mas integrante da federação União Progressista. Paralelamente, o PL pressiona para que prevaleça o desejo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que defende uma chapa com o deputado federal José Medeiros ao Senado.
Fonte: Olhar Direto