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Zero Sievert é imperdoável, mas é difícil de largar

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O mercado de jogos independentes sempre nos oferece experiências interessantes, mesmo que de vez em quando se inspirando em títulos populares. É o caso de Zero Sievert, game que acaba de entrar em acesso antecipado na Steam. Com mecânicas e desafios que lembram bastante Escape From Tarkov e a série S.T.A.L.K.E.R., a obra do Cabo Studio se destaca por seu estilo pixelado e dificuldade de arrancar os cabelos.

Exploração e muito cuidado

A premissa do título coloca o jogador em um mundo pós-apocalíptico e cada vez mais fadado à destruição. Há radiação em diversas localidades, animais sedentos por sua próxima refeição e inimigos prontos para abater a primeira vítima que cruzar seus caminhos.

Sendo assim, a única forma de sobrevivência é a de pegar uma arma e explorar locais por mantimentos e recursos. Parece fácil? Claro que não! Com certeza a palavra “fácil” não faz parte do vocabulário de Zero Sievert.

O jogador deve usar tudo o que puder para se proteger enquanto vasculha pelo mapa. Se esconder em grama alta é uma alternativa válida, pois impede outros de o perceberem, dando uma oportunidade para um ataque surpresa. Caminhar devagar também é importante, já que ao menor sinal de barulho, lobos e outras criaturas vão para cima com tudo o que eles têm.

Uma decisão errada pode custar a vida do personagem, mas aí já fica uma informação relevante: você vai morrer muito no game.

Cruel e viciante

Toda vez que o jogador visita um dos mapas gerados proceduralmente de Zero Sievert, ele precisa estar preparado para qualquer situação que surgir. Para isso, é necessário escolher bem o equipamento que deseja levar consigo, definindo armas e mantimentos para se manter vivo na jornada.

Entretanto, é extremamente importante prestar atenção no peso de suas coisas, isso porque o personagem só aguenta uma certa quantidade em sua mochila. Não adianta querer se encher do máximo de loot que se deparar, pois isso atrapalhará no caminhar, se tornando um alvo fácil para inimigos.

Quando se sentir satisfeito, o aventureiro pode seguir até o ponto de extração, mas é claro que o jogo não vai facilitar em nada. Esse momento cria mais uma tensão, já que se o explorador morrer antes de retornar, quase tudo o que juntou até ali é perdido com ele.

Esse sistema de risco e recompensa acaba sendo um senhor atrativo em Zero Sievert. Se adaptar a cada momento, planejar os passos e eventualmente ver tudo dar frutos é o que acaba segurando o usuário durante a jogatina. Vale lembrar que não há modo multiplayer no título. Até segunda ordem, a obra foi feita para uma única pessoa se aventurar em cada partida.

Retrô e intenso

Zero Sievert não é bem um game no qual você termina. O foco aqui é o de desenvolver tanto seu personagem quanto a si mesmo na jogatina, aprendendo com os erros e definindo planejamentos melhores a cada nova visita aos mapas.

A apresentação é bastante retrô, com gráficos pixelados e trilha sonora competente. Além disso, a única opção de jogabilidade é o combo mouse e teclado, o que pode afastar entusiastas por consoles. Pode ser que depois do acesso antecipado, o Cabo Studio decida adicionar os controles que tanto amo, porém, isso deve levar um tempo.

Um destaque que preciso apontar são os efeitos sonoros. Cada barulho, seja do caminhar entre as árvores ou do sinal de radiação reflete muito bem o mundo devastado da narrativa. Com certeza são dignos de aplausos.

No geral, os primeiros momentos nesse jogo podem fazer com que qualquer um desista, mas se o jogador insistir, terá em mãos uma jornada que levará dezenas de horas para começar a cansar. E isso é muito bacaninha!

Zero Sievert já está disponível em acesso antecipado para PCs via Steam. O game custa R$ 59,99.

Zero Sievert é imperdoável, mas é difícil de largar

Fonte: terra.com.br/gameon

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