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Geração Z: uso do celular ao volante ainda é comum

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Geração Z continua utilizando o celular ao volante, diz pesquisa

Nova pesquisa revela: Geração Z é a mais distraída ao volante. Descubra como a falsa sensação de segurança do celular aumenta o risco de acidentes.

Apesar de anos de campanhas e leis mais rigorosas, a distração ao volante continua a ser um problema grave. No entanto, o comportamento está mudando, e uma nova pesquisa da Insurify aponta a Geração Z – a primeira a crescer com um smartphone na mão – como a mais propensa a comportamentos de risco no trânsito.

Geração Z continua utilizando o celular ao volante, diz pesquisa

De acordo com o estudo, impressionantes 68% dos motoristas da Geração Z admitem enviar ou interagir com mensagens enquanto dirigem.

Uma das principais razões para esse comportamento arriscado é a confiança que a Geração Z deposita na tecnologia. Muitos motoristas usam recursos como Bluetooth ou ferramentas de voz para texto, acreditando que essas soluções tornam a prática mais segura.

No entanto, essa percepção é perigosa. Dados da Cambridge Telematics mostram que mesmo as interações com viva-voz aumentam a probabilidade de um acidente. A cada três colisões, quase uma ocorre em um minuto após o uso do celular.

O problema não é a dificuldade de manusear o telefone, mas sim a falsa segurança que a tecnologia cria, incentivando o motorista a dividir a atenção quando o foco deveria estar 100% na estrada.

Geração Z continua utilizando o celular ao volante, diz pesquisa - Foto: PexelsGeração Z continua utilizando o celular ao volante, diz pesquisa - Foto: Pexels
Geração Z continua utilizando o celular ao volante, diz pesquisa – Foto: Pexels

Onde e como a distração acontece

O estudo também detalha os pequenos hábitos que, somados, se tornam grandes riscos. Embora 32% dos motoristas da Geração Z afirmem esperar o carro estacionar para responder, o restante interage com o aparelho de alguma forma.

Quase 1 em cada 5 (19%) admite ler ou responder mensagens parado no sinal vermelho, o que ainda é considerado “dirigir” pela maioria das leis de trânsito. Outros 21% usam a voz para texto, liberando as mãos, mas ainda distraindo o cérebro. Em todos os casos, a atenção é dividida e, no trânsito, até mesmo um segundo de desatenção pode ser fatal.


Os dados de acidentes não mentem

Os resultados da pesquisa se alinham com as estatísticas de acidentes. Os motoristas da Geração Z têm a maior taxa de acidentes de todas as gerações, com 7%, e também lideram em incidentes de DUI (Dirigir sob a influência de álcool ou drogas), com 1%. Em comparação, os baby boomers têm uma taxa de acidentes de 3,5% e de DUI de apenas 0,3%.

Os dados da NHTSA (Administração Nacional de Segurança no Trânsito) reforçam o perigo. Em 2023, a distração foi um fator em 13% dos acidentes com feridos e 8% dos acidentes fatais. A dura realidade é que o conforto da Geração Z com a tecnologia não se traduziu em uma direção mais segura.

Acidentes por uso de telefone celular são comuns - Foto: DivulgaçãoAcidentes por uso de telefone celular são comuns - Foto: Divulgação
Acidentes por uso de telefone celular são comuns – Foto: Divulgação

 

A lição é clara: a tecnologia automotiva não elimina os riscos da distração; em muitos casos, os agrava ao criar a falsa ideia de segurança. Dirigir sem distrações exige uma solução à moda antiga: deixar o celular de lado.

Para uma geração que cresceu com a comunicação instantânea, este pode ser o hábito mais difícil de desenvolver, mas é, sem dúvida, o que pode salvar vidas.


O que você acha? A tecnologia ajuda ou atrapalha a segurança ao volante? Compartilhe sua opinião sobre a distração no trânsito nos comentários.

Leia aqui: Novos radares em SP detectam o uso de celular ao volante; veja onde estão


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Escrito por

Robson Quirino

Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.

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Robson Quirino

Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.

Fonte: garagem360

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