Na clínica, os fiscais apreenderam medicamentos vencidos, sem registro de data de abertura e importados ilegalmente, além de substâncias sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Entre os itens estava o Toskani Silicor (TNK Silicor), produto proibido no Brasil.
Nas redes sociais, a responsável pelo espaço, que soma mais de sete mil seguidores, divulgava serviços de harmonização facial e corporal, com promessas de aumento de seios e glúteos a partir da aplicação de substâncias injetáveis, prática considerada de alto risco.
Já na empresa de ambulâncias, a equipe constatou a ausência de responsável técnico, falta de alvará de funcionamento e veículos em situação irregular. No local foram encontrados medicamentos e insumos vencidos, armazenados sem controle de temperatura, fracionados de forma inadequada e objetos perfurocortantes descartados de forma irregular. Também foi identificado um consultório improvisado, indício de que consultas médicas ocorriam de forma clandestina.
As duas empresas foram interditadas e multadas pela Vigilância Sanitária. O delegado da Decon, Rogério Ferreira, destacou a gravidade das práticas e anunciou a abertura de procedimentos investigativos.
“Foram fiscalizações importantes que resultaram na apreensão de medicamentos vencidos, armazenados de forma inadequada, em empresas que prometiam resultados milagrosos e que lidavam diretamente com a saúde de seus pacientes, porém que com suas ações poderiam trazer grandes malefícios aos consumidores”, afirmou.
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A Polícia Civil reforça que qualquer cidadão pode denunciar estabelecimentos suspeitos de comercializar ou utilizar produtos falsificados. As denúncias podem ser feitas presencialmente na sede da Decon, na Rua General Otávio Neves, nº 69, bairro Duque de Caxias I, em Cuiabá, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h.
Fonte: leiagora
