BNDES lança fundos para impulsionar a economia sustentável no Brasil

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta segunda-feira (1º) a abertura de um edital público para a seleção de fundos de investimento voltados à economia verde. Os projetos contemplados englobam descarbonização industrial, transição energética, infraestrutura para adaptação climática, tecnologia para agricultura sustentável, restauração ecológica, reflorestamento e conservação florestal, com orçamento total de até R$ 5 bilhões.

O BNDES espera atrair cerca de R$ 13 bilhões de capital privado, elevando o total de investimentos a R$ 18 bilhões. Nos fundos de equity, a participação da BNDespar será de até 25%, com subscrição de cotas de até R$ 1 bilhão por fundo na modalidade de transformação ecológica e até R$ 500 milhões na modalidade de soluções baseadas na natureza.

Nos fundos de crédito, a BNDespar poderá investir até 50% do capital, com limite de aporte de R$ 500 milhões por fundo, independentemente da modalidade.

A chamada de fundos de clima contempla duas categorias: Fundos de Equity e Fundos de Crédito, podendo incluir investidores estrangeiros. As propostas devem ser cadastradas até 20 de outubro, e os resultados serão divulgados em janeiro de 2026.

Serão selecionados até cinco fundos de equity, com aporte total do BNDES de até R$ 4 bilhões: até três na Modalidade de Apoio à Transformação Ecológica e até dois na Modalidade de Soluções Baseadas na Natureza. Para os Fundos de Crédito, serão escolhidos até dois fundos em cada modalidade, somando até R$ 1 bilhão de investimento do banco.

“Essa é a maior chamada pública voltada a fundos da história do BNDES. Com foco em mitigação climática, reforça o compromisso histórico do banco e do governo do presidente Lula com a sustentabilidade ambiental”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Ele destacou que o BNDES atua como investidor-âncora, estimulando a participação de capital privado em setores estratégicos para o desenvolvimento sustentável, a agenda climática e a melhoria da qualidade de vida, além de fomentar o crescimento do mercado de capitais no país.