Antes de se consolidar como diretor premiado, já tinha deixado sua marca como ator — e de forma muito específica. Ele era o clássico : poucas palavras, olhar frio e mira certeira. Talvez por isso tenha parecido tão estranho quando, no fim da década de 1960, de sua carreira: um musical de faroeste ambientado na época da Corrida do Ouro!
Essa mistura improvável virou até piada recorrente em , quando Homer se espanta ao ver Eastwood e cantando em um filme do gênero. Como acontece com tantas referências da cultura pop, muita gente lembra mais da sátira do que da produção original. O filme em questão é — um trabalho que até o próprio .

Paramount Pictures
Ao longo dos anos, ele nunca escondeu o constrangimento. Em 2009, declarou ao The Scotsman: “Jurei que nunca mais faria isso”. Já em 2017, à revista Empire, completou: “O que eu estava fazendo naquele filme não era cantar”. E de fato não foi: esse acabou sendo seu primeiro e último musical.
Mas será que foi realmente tão ruim assim? Bom, , o humor não convenceu e muitos espectadores reclamaram que os protagonistas simplesmente não sabiam cantar, então, sim, foi ruim.
: depois de se empolgar com a ideia inicial, enfrentou inúmeras reescritas que mudaram o tom do projeto, atrasos nas filmagens e até a exigência de Lee Marvin para que as canções fossem reduzidas ao mínimo. Resultado: interpretações vocais tímidas que não agradaram ninguém.
Curiosamente, cantar nunca foi um problema real para Clint Eastwood. Ao longo da carreira, ele soltou a voz diversas vezes, gravou álbuns e até emprestou sua voz aos créditos de .
Fonte: adorocinema