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Política

Governador compara protestos antidemocráticos com manifestações pró-aborto: “Não concordo, mas temos que respeitar”

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O governador Mauro Mendes (União) voltou a defender as manifestações, que são consideradas antidemocráticas, durante entrevista ao Uol na tarde desta quinta-feira (17). Segundo ele, toda manifestação pacífica deve ser respeitada, independente do que seja pedido: “Já pensou se a maioria do povo brasileiro quiser um regime militar de volta? Eu tenho certeza que não é isso, estou dando como exemplo – seria então legítimo que esse povo assim o decidisse”.

Desde a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (), em 30 de outubro, diversas manifestações se espalharam pelo país. Mauro apoiou a reeleição de Bolsonaro (PL), que saiu derrotado das urnas. Em Cuiabá, um grupo de manifestantes está reunido até hoje na frente da 13ª Brigada de Infantaria do . Os maiores pedidos são por intervenções militar e federal.

“Está na lei brasileira o aborto? Está previsto na lei brasileira o aborto? Não, e tem gente que defende o aborto. Então defender uma ideia, por mais que não esteja na lei, é uma ideia, porque qualquer lei pode ser mudada, a Constituição pode ser mudada. Então as pessoas podem sim a meu ver defender sua ideia, desde que faça sem ameaçar a vida de ninguém e sem cercear o direito constitucional de ir e vir”, argumentou.

Mauro afirmou que não concorda com a pauta dos protestos, mas que defende que eles sejam realizados, mesmo que tenham intenções antidemocráticas.

“Dizer isso, expressar isso livremente, respeitosamente, pacificamente, isso não é um problema a meu ver, e não pode ser ao ver de um país que é democrático. Você tem que ter tolerância. O que é a maioria. Já pensou se a maioria do povo brasileiro quiser um regime militar de volta? Mas não é isso. Vejo que tem lá um grupo menor de pessoas fazendo essas manifestações, na maioria dos lugares ela é pacífica, é ordeira, são mulheres, mães de , crianças, jovens, pessoas que trabalham, que produzem, e estão ali manifestando algo que eu, particularmente, não concordo. Mas eu acho que temos que respeitar”, finalizou.

 

Fonte: esportesenoticias

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