tem uma das carreiras mais prolíficas da Hollywood contemporânea. Cria do Wrestling Profissional (Luta Livre) da WWE, ele, assim como , teve a oportunidade – e a perspicácia – de utilizar seu carisma para embarcar na indústria cinematográfica a ponto de conquistar uma carreira estável no mercado.
Quando se pensa no ator, projetos como , , e vem à mente. O que todos estes títulos têm em comum? A e como fios condutores para as performances de The Rock. É justamente por isso que, embora pareça estar confortável com seu trabalho até o momento, o ator nunca havia pensado em si mesmo em possibilidades mais “sérias”… até agora.
Estrela do novo filme da , , Dwayne está pronto para mudar a sua imagem perante às câmeras e ao público, mesmo que isso o tenha assustado. “Era muito real. Eu não sentia isso há muito, muito, muito tempo, quando eu estava realmente assustado e pensando: ‘Não sei se consigo fazer isso. Consigo fazer isso?'”, disse ele em entrevista à Vanity Fair. “Percebi que talvez essas oportunidades não estivessem surgindo porque eu estava com muito medo de explorar essas coisas.”
Sob direção de , que já teve uma experiência semelhante com em , o longa mergulha na trajetória física e emocional do lendário lutador de MMA . O filme, escrito pelo próprio Mark Kerr e pelo cineasta, explora os altos e baixos da carreira do esportista, falando sobre sua luta contra o vício, suas vitórias e seu relacionamento amoroso durante o auge da fama no UFC.
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A dinâmica do longa não é apresentar apenas uma biografia tradicional, mas explorar a vulnerabilidade deste lutador diante de cenários e situações em que se via a força física em primeiro lugar. “Esse cara parecia ser tão forte e, no entanto, estava lidando com tantas questões físicas e mentais”, diz Safdie. “Como você sente empatia por alguém que parece invencível? Esse era o objetivo para mim.”
A experiência de Dwayne foi de completa imersão. O astro revela sua surpresa com os detalhes da produção e relata como despiu-se de si mesmo para se entregar ao papel. “Eu apenas sentei na frente daquele espelho por três a quatro horas e observei tudo mudar. Havia cerca de 13 ou 14 próteses diferentes. Sutil, mas acho muito impactante”, diz ele. “Quando cheguei ao set, eu era Mark Kerr e senti isso, desde como ele andava até como ele falava e como ele encarava a vida.”
Parceira do artista em e amiga pessoal, a indicada ao Oscar Emily Blunt também é um dos destaques do elenco principal. Admirada com o colega, ela exalta a dedicação vista nos bastidores:
“Parecia uma imersão sem esforço — como um desaparecimento completo, assustador. Desde o primeiro dia, ele estava em outro lugar”, disse a atriz sobre Johnson. “Ele absorveu e testemunhou tanto do que Mark vivenciou que foi tão lindo ver essa pessoa abrir mão de ter que ser uma imagem, de ter que ser o The Rock, e se partir ao meio para esse papel.” No mesmo pensamento, o diretor ainda completa: “Ele estava atuando com cada fibra do corpo. Foi surreal.”
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Para Johnson, interpretar Mark foi vivenciar um constante dilema, uma dicotomia viva. “Que contradição ambulante, da forma mais bela que Mark era e ainda é”, explicou. “De fala mansa, doce, gentil — mas, ao mesmo tempo, o homem mais letal do planeta.”
Em sintonia com os aspectos físicos, The Rock também precisou explorar um lado vulnerável que dificilmente acessa, tanto em frente às câmeras quanto fora delas. “Você tem que estar disposto a explorar todas as coisas pelas quais passou, e essas eram coisas que eu não havia explorado diante das câmeras ou de qualquer outra forma”, revelou. “Não sou muito de terapia, embora seja um defensor de tudo o que você precisa. Foi tão assustador, mas também tão nutritivo e libertador. Eu me abri.”
Previsto para ser lançado no Festival de Veneza em 1º de setembro, Coração de Lutador chega aos cinemas brasileiros em outubro, pela .
Fonte: adorocinema
