Alexander Soros, presidente da Open Society Foundations — financiadora de movimentos progressistas ao redor do mundo —, se encontrou com o ministro da Fazenda, , e outros integrantes do governo Lula nesta terça-feira, 19, em Brasília. O filho do bilionário George Soros, conhecido por seus projetos de engenharia social, disse ter discutido com autoridades brasileiras os preparativos para a (COP30).
Além de Haddad, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) e os deputados Túlio Gadêlha (Rede-PE), Erika Hilton (Psol-SP) e Dandara Tonantzin (PT-MG) estiveram no encontro. Em publicação nas redes sociais, Alexander disse que, além da COP30, as conversas abordaram a construção de “um modelo progressista único para a democracia em todo o mundo”.
A Open Society Foundations financia a promoção de pautas como o aborto e a legalização das drogas. Há registros de financiamento da organização à Planned Parenthood, rede de clínicas de aborto dos EUA, ao Sleeping Giants Brasil, promotora de boicote a empresas alinhadas ao conservadorismo, e até mesmo a ativistas, como Greta Thunberg, que recentemente integrou a “flotilha da liberdade”, expedição militante ao Oriente Médio em apoio à Palestina.
. Em janeiro, ele classificou o governo de Donald Trump como uma equipe de “valentões” que precisa ser contida. Em entrevista ao jornal britânico Financial Times, ele afirmou a pretensão de “lutar” contra o presidente dos EUA.
“Espero que [Karl] Marx esteja certo de que primeiro vem a tragédia, e depois vem a farsa”, disse na entrevista. Ele afirmou ainda que, ao lidar com pessoas como Trump, “você revida”.
Durante as eleições norte-americanas, o filho de Soros mostrou apoio explícito à candidata do Partido Democrata, Kamala Harris. De acordo com a apuração do Financial Times, a família Soros injetou mais de US$ 85 milhões na campanha dela. Como recompensa pelo “esforço”, Biden “agradeceu” o investimento ao conceder a Medalha Presidencial da Liberdade a George Soros.
Fonte: revistaoeste