Uma das produções britânicas mais comentadas do momento, Meu Ano em Oxford vem liderando o ranking da Netflix no Brasil desde sua estreia no início de agosto. O filme acompanha Anna, uma estudante americana que realiza o sonho de estudar em Oxford e acaba se envolvendo com um morador local.
Gravado em cenários reais da cidade universitária e arredores, a produção também funciona como vitrine turística, já que Oxford aparece em toda sua atmosfera romântica – e pode ser facilmente visitada em um bate e volta a partir de Londres, a apenas 40 minutos de trem.
Atrações essenciais em Oxford
Berço de uma das universidades mais antigas e prestigiadas do mundo, Oxford é quase uma personagem à parte do filme. Diversos pontos icônicos podem ser vistos na tela, incluindo a Biblioteca Bodleian – uma das mais antigas da Europa, com sua arquitetura gótico-barroca. É possível agendar tours para visitação, incluindo walking tours e visitas noturnas à biblioteca.
Um dos passeios mais emblemáticos na cidade é visitar os ‘colleges’ da universidade. O Magdalen College aparece em diversas cenas e guarda um parque onde mais de 300 cervos vivem livremente. Outros ‘colleges’ que merecem a visita são o Christ Church, que deu vida ao icônico Salão Principal de Hogwarts, e o New College, também utilizado nas filmagens de Harry Potter.
A Knebworth House, um dos pontos mais conhecidos de Hertfordshire, foi palco de uma das cenas mais marcantes de Meu Ano em Oxford, servindo como a locação para o baile anual dos estudantes. É possível caminhar pelos mesmos jardins e salões que deram vida à história de Anna, seja passeando pelo Jardim de Ervas ou explorando a Trilha dos Dinossauros com réplicas em tamanho real.
Pubs em Oxford
Em Meu Ano em Oxford, os pubs revelam a essência da vida britânica. Entre cervejas artesanais, música ao vivo e bate-papo, vale a pena descobrir esse lado descontraído da cultura inglesa.
Seguindo os passos dos personagens do filme, é possível conhecer Oxford passando de pub em pub. Visitar esses locais é uma forma de viver a Inglaterra de maneira autêntica – seja brindando com uma ale, provando o fish and chips ou simplesmente sentindo o clima que inspira escritores, acadêmicos e o cinema.
Entre os pubs mais tradicionais de Oxford, o The Bear Inn, fundado em 1242, é um dos mais antigos da Inglaterra e chama atenção por sua coleção de mais de 4.500 recortes de gravatas pendurados nas paredes.
Já o Turf Tavern, escondido atrás de vielas medievais, é um verdadeiro achado: além do ambiente intimista, ficou famoso por ter sido frequentado por nomes como Stephen Hawking e Bill Clinton. Esse é o endereço certo para provar o fish and chips britânico.
Outro ponto de encontro clássico é o King’s Arms, localizado próximo à Biblioteca Bodleian e aos ‘colleges’. Lá, conversas acadêmicas se misturam ao burburinho de turistas.
Para encerrar o passeio, o Lamb & Flag é uma ótima pedida: com mais de 400 anos de história e ligação direta com a Universidade de Oxford, o pub é conhecido por apoiar causas estudantis e segue sendo um espaço acolhedor para brindar com uma cerveja artesanal e uma boa conversa.
Além de Oxford: Windsor e Londres
Embora Oxford seja o centro da história, o filme também se passa em outros cenários ingleses. Windsor e Londres aparecem em algumas cenas e formam, junto com Oxford, um bom roteiro para quem visita a capital britânica, já que ficam próximas e podem ser acessadas facilmente de trem.
Com ruas charmosas e uma atmosfera que respira tradição, Windsor é um dos cenários do filme. Visitar a cidade é como folhear um livro de história, com destaque para o Castelo de Windsor, residência oficial do Rei Charles III e o maior castelo habitado do mundo, que convida visitantes a explorar seus salões, a Capela de São Jorge e seus jardins.
A poucos passos dali, o Windsor Great Park oferece trilhas e vistas panorâmicas para quem gosta de caminhar entre campos verdes e lagos.
Londres, com sua energia dinâmica, já foi palco de diversas produções cinematográficas – e Meu Ano em Oxford não é exceção. A Hammersmith Bridge, que conecta a narrativa de Anna com a vida na cidade, é apenas uma pequena amostra.
Para mergulhar ainda mais nos clássicos da capital britânica, o roteiro pode incluir o Museu Britânico, que guarda milênios da história da humanidade e, como a grande maioria dos museus londrinos, tem entrada gratuita. Vale ainda atravessar a icônica Tower Bridge, com passarelas de vidro sobre o Tâmisa, dirigindo-se à Torre de Londres, para ver as Joias da Coroa.
Depois, para aguçar o paladar, a melhor pedida é o Borough Market, um mercado gastronômico que combina sabores locais e internacionais. Para quem é aficionado por arte, o Tate Modern recebe exposições contemporâneas em um cenário industrial à beira do rio. Para finalizar, nada como um chá da tarde, que pode ser um ‘Afternoon Tea’ clássico ou até um cruzeiro pelo Rio Tâmisa.
Fonte: viagemeturismo
