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Por que irmãos se afastam ao envelhecer: 7 motivos segundo Sigmund Freud

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Como medir a distância entre dois irmãos que cresceram lado a lado, mas hoje mal trocam um “oi”?

Essa distância não se conta por datas ou ligações, mas pelo que sentimos ao ouvir o nome do outro — um aperto, um vazio, uma lembrança que não sabe se volta como saudade ou como dívida.

Freud dizia que a família é o palco onde repetimos, sem perceber, conflitos não resolvidos. 

Muitas vezes, não nos afastamos da pessoa, mas do que ela simboliza. O tempo não apaga: recalca. E memórias que pareciam afeto podem esconder disputas silenciosas e feridas antigas.

Com o amadurecimento, o distanciamento deixa de ser apenas consequência e se torna escolha. 

O amor pode adoecer, a admiração se transformar em ressentimento, e o que separa pode ser mais o excesso de nó do que a falta de laço.

Segundo Freud, existem sete raízes emocionais que explicam por que irmãos se afastam — não por maldade, mas por história. 

Cada uma delas é um reflexo das repetições inconscientes e das defesas do ego que moldam a relação fraterna.

O amor entre irmãos carrega uma sombra feita de raiva, ciúme e frustração reprimidos. 

Freud dizia que essa racionalização do afastamento é uma defesa do ego para anestesiar a dor. 

O distanciamento começa não no silêncio atual, mas no último grito sem resposta.

Diferenças de caminhos e valores são sentidas como traição ao passado comum.

Freud afirmava que, quando um irmão representa a liberdade que o outro não alcançou, surgem culpa, vergonha e inveja — feridas que o presente só reabre.

Funções herdadas na infância (“o responsável”, “o rebelde”) viram prisões emocionais. 

Freud lembrava que a família é o primeiro palco do ego e que, se o vínculo não se reinventa, ele se rompe — não por falta de amor, mas por estar preso a versões antigas.

Conversas superficiais escondem mágoas não elaboradas. 

Freud dizia que onde não há elaboração, há repetição, e que o deslocamento emocional faz críticas e silêncios carregarem conflitos antigos. Sem escuta real, o afeto apodrece até sumir.

O rancor nasce da forma desigual como cada irmão lidou com os pais na velhice ou doença. 

Freud dizia que o ressentimento é o luto não realizado e que o trauma familiar se transmite em gestos, olhares e silêncios. 

Essa fase deixa mágoas não ditas e gatilhos que corroem a confiança.

Competição silenciosa por atenção e reconhecimento, mesmo na vida adulta, ainda afasta. 

Freud afirmava que o ser humano é movido por impulsos contraditórios e que o ego é frágil diante do olhar do outro. 

Também via a relação fraterna como um espelho duplo: o que se ama no outro é o que se deseja em si; o que se odeia é o que se teme encontrar em si.

A crença de que “ainda há tempo” adia indefinidamente a reconciliação. 

Freud alertava que esse adiamento é uma defesa do ego contra a frustração e que a psicanálise começa quando se recorda, repete e elabora. Sem confronto e coragem, o abismo entre irmãos só aumenta.

Fonte: curapelanatureza

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