Ele destacou que o Estado vem rescindindo contratos de empresas que não conseguem avançar nos projetos e mantendo apenas aquelas que, mesmo diante do cenário adverso, conseguem dar andamento às intervenções.
Segundo Mendes, a baixa taxa de desemprego em Mato Grosso, hoje a menor do Brasil, com apenas 2,3%, tem dificultado a contratação de profissionais da construção civil. O governador disse que a situação é sentida em diferentes áreas, mas reforçou que a responsabilidade pela gestão de salários e pela contratação de operários é das próprias empresas, e não do poder público.
“O governo compra as obras por meio de licitação. A partir daí, não temos como chegar para uma empresa e dizer que melhore o salário do engenheiro, do pedreiro ou do servente. Isso seria uma anomalia. Agora, é fato que falta mão de obra hoje para todas as empresas. Eu escuto essa ladainha no dia a dia, converso com empresários de outros setores e eles dizem a mesma coisa: faltam profissionais”, afirmou.
“Obviamente que nós estamos cobrando, apertando. Algumas rescisões estão sendo feitas de empresas que estão com performance muito ruim. Algumas estão com dificuldade, mas mesmo diante da dificuldade, elas estão performando razoavelmente. Aquelas que estão com a performance ruim, os contratos serão sim rescindidos”, acrescentou.
O governador também disse que a escassez de trabalhadores não é um problema restrito a Mato Grosso.
“É um momento delicado. Temos que ter paciência, porque isso está afetando diretamente todas as obras, e não é só aqui. Conversei com vários governadores e todos estão enfrentando o mesmo problema”, completou.
Fonte: Olhar Direto
