, , de , chegou ao Brasil com sessão especial na abertura do . Com protagonismo memorável de , o longa conta ainda com participação de destaque de , também homenageado pelo Festival com o Kikito de Cristal, troféu que celebra artistas com carreiras de destaque dentro e fora do país.
Em entrevista exclusiva ao AdoroCinema, Rodrigo conta como a temática de O Último Azul também se conecta com ele de forma pessoal hoje, aos 49 anos de idade. “Quando eu era garoto e pensava nos 50 anos, tinha uma imagem completamente diferente, o que eu acho que quer dizer muito sobre este tabu ao redor dos 50. E estamos falando de uma releitura, né? Acho que a beleza, hoje em dia, é exclusivamente conectada, direcionada à juventude”, reflete.
O Último Azul reflete sobre o que é envelhecer em sociedade
No filme dirigido por Gabriel Mascaro, acompanhamos a história de Tereza (Weinberg), uma mulher de 77 anos que habita um Brasil distópico, em que o governo despacha todos os idosos para colônias isoladas da sociedade, com o objetivo de otimizar a cadeia de produção econômica. A trama se movimenta quando Tereza decide tentar fugir dessa captura e embarca em uma jornada aventureira, marcada por personagens peculiares no caminho – Santoro é um deles.

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O caminho da protagonista traz reflexão sobre o que significa envelhecer em sociedade e o quanto nossa relação com esta fase da vida é nebulosa. “Vivemos num mundo em que todos querem ser jovens para sempre.E a reflexão que a gente propõe aqui é exatamente essa: o envelhecer como um processo natural. Acho que o filme fala sobre o direito que todos temos, inclusive os idosos, as crianças, de sonhar, de redescobrir a vida, de, sei lá, se aos 80 anos você quiser aprender a pintar, por que não?”, diz o ator.
Com décadas de carreira na televisão e no cinema – dentro e fora do Brasil – Rodrigo Santoro nos conta que O Último Azul também reforçou esta reflexão nele mesmo. De a B, , , entre outras grandes produções, ele explica que não tem medo de envelhecer.
“Daqui a pouco, completo 50 anos e naturalmente a gente reflete e sente. Você sente no corpo que não é o corpo que você tinha aos 20 anos, mas eu me sinto ótimo, tenho muitos planos, estou cheio de projetos, cuido da minha saúde, acabamos de ter uma filha. Acho que a gente precisa reinventar isso, porque é possível ver beleza em todas as idades”, pontua.
Assista à entrevista:
O Último Azul estreia nos cinemas brasileiros em 28 de agosto.
Fonte: adorocinema