Política

Presidente da Câmara Lidera Conselho que irá Determinar Destino de Eduardo

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O futuro do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) será decidido por um Conselho de Ética que traz ampla presença do .

A legenda possui o maior número de assentos no colegiado, responsável por analisar quatro pedidos de cassação encaminhados na sexta-feira 15, pelo presidente da , Hugo Motta (Republicanos-PB).

O PL ocupa oito das 42 vagas no conselho, representando 19% do total, e lidera tanto entre titulares quanto na suplência. Entre os titulares estão:

  • Cabo Gilberto Silva (PL-PB); 
  • Domingos Sávio (PL-MG); 
  • Gustavo Gayer (PL-GO); e 
  • Marcos Pollon (PL-MS).

Na lista de suplentes figuram:

  • Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP); 
  • Fernando Rodolfo (PL-PE); 
  • Rodrigo da Zaeli (PL-MT); e 
  • Sargento Gonçalves (PL-RN).

O colegiado conta com 21 vagas efetivamente preenchidas, enquanto dez permanecem abertas e dez suplentes já foram nomeados. O , detentor de três cadeiras, ocupa todas com seus próprios representantes, enquanto o Partido Socialismo e Liberdade (Psol) tem apenas um titular.

União Brasil, por sua vez, controla cinco posições — uma na suplência, além de dois deputados nas chefias: Fabio Schiochet (União Brasil-SC), presidente, e Marcelo Freitas (União Brasil-MG), vice-presidente.

As denúncias contra Eduardo foram apresentadas por PT e Psol, que o acusam de agir contra os interesses do país. Integrantes dos partidos citaram o suposto envolvimento na articulação de tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. 

Qualquer cidadão, deputado ou comissão pode protocolar denúncia por quebra de decoro, que segue para análise da Mesa Diretora antes de chegar ao Conselho de Ética.

O processo começa com uma avaliação preliminar e, se avançar, a relatoria é sorteada entre três nomes pelo presidente do conselho. Caso a análise de mérito seja aprovada, o colegiado discute a conduta do parlamentar e pode sugerir punições. O domínio do PL e a tradicional resistência da Câmara a cassações podem beneficiar o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nessa etapa.

Eduardo Bolsonaro desmente eventual recuo na aplicação de sanções ao STF | Foto: Reprodução/Twitter/X
Eduardo Bolsonaro Desmente Eventual Recuo Na Aplicação De Sanções Ao Stf | Foto: Reprodução/Twitter/X

Mesmo assim, qualquer decisão punitiva precisa de aprovação em plenário, por votação aberta e nominal. É, portanto, necessária maioria simples dos presentes. O PL continua como a maior bancada da Câmara dos Deputados.

Desde que Eduardo Cunha perdeu o mandato em 2016, nenhum deputado foi cassado pelo Conselho de Ética. O ex-presidente da Câmara foi o último a ser punido pelo colegiado, depois de haver mentido sobre contas bancárias na Suíça.

Fonte: revistaoeste

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