Turismo

Orla da porta de entrada da Rota Bioceânica passará por revitalização com investimento de R$ 5 milhões

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A orla às margens do Rio Paraguai, em Porto Murtinho, será repaginada em meio às transformações da cidade, que é a porta de entrada do Brasil pela Rota Bioceânica. Com 600 m² às margens do Rio Paraguai, a “Orla do Rio” contará com receptivo, pista de caminhada, bar e área de contemplação. A expectativa é de que o projeto atraia ainda mais turistas e moradores para a orla da cidade, que já se destaca como um dos pontos mais belos do estado.

Orçada em R$ 5 milhões, a obra foi autorizada pela SPU/MS (Superintendência do Patrimônio da União em Mato Grosso do Sul) nesta quinta-feira (14).

Conforme o superintendente da SPU-MS, Tiago Botelho, com a liberação do recurso, as obras devem começar “imediatamente”. O município espera inaugurar o platô — uma das áreas de contemplação do espaço — até dezembro.

A expectativa é de que a obra seja concluída rapidamente, já que não há necessidade de perfuração no dique, ressalta Botelho. A pista de caminhada, inclusive, já está pronta.

O projeto faz parte da estratégia do Governo Federal para fortalecer o turismo no Pantanal e impulsionar o desenvolvimento econômico da região.

A SPU-MS autorizou as obras de adequação, construção do platô, de calçadas e instalação de iluminação pública no dique da cidade — área pertencente à União — e fará a transferência de gestão do espaço para a Prefeitura.

A obra integra o plano do Governo Federal para transformar o município em polo turístico e econômico do Pantanal, já que a cidade é a porta de entrada do Brasil na Rota Bioceânica.

O Pantanal é uma das maiores riquezas naturais do mundo. Preservar e desenvolver essa região significa gerar oportunidades, proteger o meio ambiente e mostrar ao visitante um patrimônio que é orgulho do Brasil.

Tiago Botelho.

O empenho é para que Porto Murtinho seja reconhecida como destino de permanência na Rota Bioceânica, e não apenas de passagem, aliando “turismo, preservação ambiental e geração de renda”, acrescenta Botelho.

A obra marca um novo momento para a cidade, conforme o prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra.

“A Orla do Rio vai se tornar um cartão-postal, trazendo mais turistas, movimentando nossa economia e gerando empregos. É um sonho antigo que começa a se tornar realidade graças ao apoio do Governo Federal e da SPU.”

Nelson Cintra.

O prefeito confirma que a expectativa é de que o atrativo esteja pronto até o Natal.

“A obra deverá ser retomada nos próximos dias. Queremos que esteja pronta para o Natal, se Deus quiser. Um belo receptivo que trará muitos turistas. Um espaço muito bonito, onde você verá o pôr do sol mais bonito do Rio Piauí.”

Nelson Cintra.

Impacto esperado no turismo

Com cerca de 17 mil habitantes, Porto Murtinho tem sua economia baseada na pecuária, agricultura e pesca. Conforme a SPU, a nova infraestrutura deve aumentar em até 35% o fluxo de turistas nos dois primeiros anos após a inauguração, atraindo visitantes do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.

O crescimento projetado deve impulsionar a rede hoteleira, bares, restaurantes e o comércio local, gerando novos empregos e ampliando a arrecadação municipal.

A Rota Bioceânica

Com 75% das obras concluídas, a Ponte Internacional da Rota Bioceânica — que ligará Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul, a Carmelo Peralta, no Paraguai — tem previsão de conclusão para o segundo semestre de 2026.

Já os trabalhos de construção dos acessos à ponte, que abrangem aproximadamente 13 quilômetros no lado brasileiro, devem ser finalizados até o fim do mesmo ano.

A Rota Bioceânica é um corredor rodoviário internacional com mais de 2.400 km de extensão, conectando os oceanos Atlântico e Pacífico por meio do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.

O projeto tem como principal meta diminuir o tempo e os custos no transporte de cargas entre os países do Mercosul e os mercados asiáticos, utilizando os portos localizados no norte chileno.

A estimativa é que a nova rota proporcione uma economia de até 30% nos custos logísticos e reduza em até 15 dias o tempo de transporte, em comparação à tradicional via marítima pelo Canal do Panamá.

Fonte: primeirapagina

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