Política

Fabio Garcia faz advertência sobre possível candidatura do PL ao governo, declarando afastamento político se confirmada

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O chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fabio Garcia (União Brasil), afirmou que, caso o PL confirme a candidatura própria ao governo estadual em 2026, a aliança formada com o União Brasil e outros partidos nas eleições de 2022 não deverá se repetir. Ele defendeu que o grupo apoie o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) como sucessor de Mauro Mendes, que deve disputar o Senado.
Em entrevista ao , Garcia reconheceu que o PL governa alguns dos maiores municípios de Mato Grosso, como Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Primavera do Leste e Sinop, e que mantém diálogo constante com prefeitos da sigla e com a direção estadual.
“Todo partido tem o direito de montar o seu projeto político e, eventualmente, lançar candidatura ao governo. Se essa for a decisão do PL, nós não estaremos juntos. Muito provavelmente. E a gente vai disputar a eleição. Mas faz parte”, disse.
O secretário evitou defender o recuo do senador Wellington Fagundes (PL), que é apontado como pré-candidato ao governo, mas afirmou que a definição sobre alianças será tomada mais próximo das convenções partidárias. “Tem muita água para passar debaixo dessa ponte ainda. O jogo se define muito próximo da convenção. Tudo pode acontecer na política”, afirmou.
Garcia reforçou que eventuais divergências no cenário eleitoral não significam ruptura no diálogo administrativo com prefeitos do PL. “Pelo fato de o PL estar trabalhando uma candidatura ao governo, nós não vamos interromper o diálogo. Vamos continuar conversando e ajudando os prefeitos do PL. Vai chegar o momento da eleição e aí a gente vai discutir a eleição de 26”, completou.
Ao comentar sobre a resolução aprovada pelo PL que proíbe manifestações públicas de apoio a pré-candidatos de outras legendas, Garcia disse preferir “uma abordagem mais democrática” e defendeu liberdade para que lideranças escolham projetos nos quais acreditam.
“O melhor é deixar as pessoas um pouco mais livres para tomar as decisões que estão dentro do coração delas. O que elas acham e realmente acreditam, elas vão trabalhar para que aquilo aconteça. Isso é o que mais vale”, concluiu.

 

Fonte: Olhar Direto

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