Entre os terrenos previstos para venda está a via onde foi construído o aeroporto do Grupo Bom Futuro, cuja alienação pode render cerca de R$ 10 milhões aos cofres da prefeitura. Outras áreas listadas ficam próximas a condomínios fechados de alto padrão, como Alphaville, Vila Jardim e Belvedere.
A ocupação da área pública pelo Grupo Bom Futuro foi citada por Abilio em junho, quando foi pressionado a encontrar uma solução para moradores que ocupavam um terreno privado na região do Contorno Leste. Na ocasião, o prefeito afirmou que não apenas pessoas de baixa renda ocupam áreas irregularmente e mencionou o caso da empresa.
Em nota divulgada na época, o Grupo Bom Futuro negou usurpação de bem público e afirmou que sua atuação é transparente, legal e responsável, seguindo rigorosamente a lei e os princípios da boa-fé. Segundo a empresa, os processos judiciais de regularização tramitaram com ampla produção de provas e manifestação da Prefeitura de Cuiabá, que declarou não ter interesse nas áreas por considerá-las bens particulares.
Fonte: Olhar Direto