Em entrevista ao , Garcia classificou como “natural” a candidatura de Pivetta para suceder Mauro Mendes, destacando a experiência dele à frente da Prefeitura de Lucas do Rio Verde e no governo estadual. Segundo o secretário, a decisão do governador de apoiar o vice não impede que o União Brasil busque consenso interno para acomodar outros interesses.
Garcia argumentou que o União Brasil não venceu as eleições sozinho e que o partido pode apoiar candidaturas de legendas aliadas, como já ocorreu em 2018 e 2022. “Não vejo necessidade de o União Brasil ter candidato ao governo. Podemos apoiar outro partido no nosso arco de aliança”, disse.
Apesar disso, o chefe da Casa Civil avaliou que Jayme Campos tem uma candidatura “natural” à reeleição ao Senado, mas reconheceu que a decisão final cabe ao próprio senador e às instâncias partidárias. “Na minha percepção, o Jayme tem vaga garantida para disputar a reeleição. Eu defendo que o União Brasil apresente dois candidatos ao Senado: Mauro e Jayme”, afirmou.
Pela articulação defendida por Garcia, Mauro Mendes renunciaria ao governo até abril de 2026 para concorrer ao Senado, abrindo espaço para que Pivetta assuma o comando do Estado e dispute a reeleição no cargo.
Fonte: Olhar Direto