O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua a enfrentar resistência de parte do agronegócio e tentou minimizar as críticas e contestações dos produtores rurais. Para ele, os produtores e empresários não precisam gostar dele, mas sim respeitá-lo.
“Não me preocupo quando dizem que o agro não gosta do Lula. Não quero que gostem, mas que me respeitem”, disse durante um painel organizado pela sociedade civil, onde ouviu demandas e pedidos de grupos de jovens, cientistas e representantes dos movimentos negro e indígena, por exemplo. A declaração foi divulgada pelo O Globo.
Este é um dos esforços de Lula para tentar frear a resistência que existe com o setor, que majoritariamente apoiou a reeleição de Jair Bolsonaro (PL).
A tentativa de aproximação com o Agro ocorre desde o período de pré-campanha eleitoral, quando, por exemplo, fechou acordo com o senador Carlos Fávaro (PSD) e o deputado federal cassado, Neri Geller (PP).
Ambos continuam no grupo de articulação do futuro governo, trabalhando na transição e mantendo diálogo com empresários e entidades do agronegócio. O grupo de trabalho que conta com os ex-ministros Kátia Abreu e Luiz Carlos Guedes, tem como missão elaborar um diagnóstico em conjunto com representantes do setor e desenhar diretrizes para uma nova política agrícola que atenda os interesses e, consequentemente, atenue as desconfianças dos produtores rurais.
Fonte: esportesenoticias