Mato Grosso registrou, em julho deste ano, a primeira redução nos casos prováveis de chikungunya em comparação ao mesmo mês de 2024. Foram 866 notificações em 2025 contra 1.604 no ano anterior, uma queda de 46%. Apesar da desaceleração pontual, os números acumulados seguem elevados e preocupam autoridades de saúde.
Desde o início do ano, já são 47.694 infecções suspeitas da doença no estado — uma média de 227 novos casos por dia. Ao todo, 57 mortes por chikungunya foram confirmadas, e outras 25 seguem em investigação.
O perfil dos pacientes mais afetados permanece estável: mulheres representam a maior parte dos casos (62%), enquanto os homens somam 38%. A faixa etária mais atingida está entre 30 e 59 anos, com destaque para o grupo entre 40 e 49 anos, que concentra mais de 8 mil registros.
Mesmo em meio à estiagem, o alerta permanece. A Secretaria de Saúde reforça a importância da prevenção, com medidas simples como a vistoria semanal de quintais e áreas internas, eliminação de recipientes que possam acumular água e cuidados com a limpeza de caixas d’água e outros reservatórios.
O mosquito Aedes aegypti, transmissor da chikungunya, continua ativo mesmo em períodos secos — por isso, a vigilância deve ser constante para evitar novos surtos da doença.
Fonte: primeirapagina