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Virginia condena ex-deputado por violência contra ex-esposa e filha

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A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou profunda indignação neste domingo (3) após a divulgação de reportagens que trouxeram à tona detalhes graves sobre uma decisão da Justiça do Tocantins envolvendo o ex-deputado estadual Adalto de Freitas, conhecido como Daltinho.Segundo as matérias publicadas no domingo, a Justiça concedeu medidas protetivas de urgência, proibindo o ex-parlamentar de se aproximar da ex-esposa e da filha menor de idade. Ele também está impedido de manter qualquer tipo de contato com ambas, por qualquer meio de comunicação.

Virginia Mendes afirmou ter ficado revoltada com a gravidade dos relatos ao tomar conhecimento do conteúdo das reportagens. “É inadmissível que estejamos diante de casos tão cruéis envolvendo mulheres e crianças. Minha solidariedade total às vítimas. Casos como esse não podem ser ignorados. Precisamos cobrar justiça e fortalecer a proteção às famílias”, declarou.

A decisão judicial, assinada em junho pelo juiz Antiógenes Ferreira de Souza, da Vara de Combate à Violência Doméstica Contra a Mulher de Palmas (TO), integra um processo que trata de violência doméstica e familiar. A ex-esposa já possuía medida protetiva anterior contra Daltinho. A nova decisão estendeu a proteção à filha do casal.

Conforme os detalhes publicados pelo MídiaNews, a ex-esposa afirma em petição que viveu um relacionamento “tóxico e abusivo”, no qual teria supostamente sofrido violência física, psicológica, moral, sexual e patrimonial.

A filha do casal também teria sido agredida e humilhada pelo pai. Segundo os relatos, a menor contou ter sido levantada pela cabeça com raiva, privada de objetos que gostava, e testemunhado episódios de agressões à mãe, incluindo um em que o pai teria chutado sua costela.

Ainda segundo a petição, Daltinho supostamente fazia ameaças constantes, afirmando que a ex-esposa poderia ser sequestrada, estuprada ou morta ao sair de casa. O clima de medo fez com que mãe e filha deixassem Barra do Garças e se mudassem para Palmas (TO).

“É inaceitável qualquer forma de violência contra mulheres e crianças. Vamos seguir firmes para apoiar, acolher e proteger quem mais precisa”, reforçou a primeira-dama.

De acordo com a decisão judicial, os elementos apresentados demonstram um risco real à integridade física e psicológica das vítimas, justificando a ampliação das medidas protetivas.

“Resta transparente que as requerentes vivem uma situação gravíssima, com alto risco de feminicídio”, afirma um dos trechos do processo, conforme reproduzido pelas reportagens do MídiaNews e do Notícia e Fatos.

Até o momento, o ex-deputado Adalto de Freitas não se manifestou publicamente sobre as acusações.

Da assessoria

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