Política

Gestores do PL de Cuiabá apoiam expulsão de deputado por apoiar Xandão

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Os gestores liberais da Grande Cuiabá, Abilio Brunini (PL) e Flávia Moretti (PL), aproveitaram a manifestação “Reaja Brasil” para criticar o posicionamento do deputado federal Antônio Carlos Rodrigues, que foi expulso do Partido Liberal depois de defender o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e criticar a postura do presidente americano Donald Trump, que aplicou sanções econômicas ao Brasil sob a justificativa de o Judiciário brasileiro impor sanções ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O prefeito de Cuiabá avaliou que o deputado federal deveria ter procurado outro partido para se sentir mais confortável com seus posicionamentos, que são contrários aos pregados pelos liberais.

“Trocasse de partido. Eu acho que ele deveria ir para outro partido para ele ser mais feliz com aquele posicionamento, e coerente com o posicionamento político dele. O PL mudou muito do tempo que ele estava e do tempo que está hoje. Hoje, tem uma nova direção, um novo sentido, novo caminho. E esse caminho pede que os posicionamentos sejam coerentes com o caminho que nós estamos tomando”.

A prefeita de Várzea Grande foi além, disse que o presidente da legenda, Waldemar da Costa Neto, agiu como deveria, como “de direito”, ao expulsar o ex-correligionário. Mesmo sem saber da informação previamente, disse entender que o parlamentar expulso não está de acordo com as ideologias do partido e, por isso, não tem que permanecer.

“Se não está condizente com as nossas ideologias, com as nossas frentes de trabalho, o que a gente almeja para o Brasil, é a nossa independência de poderes, Executivo, Legilativo e Judiciário. E hoje a gente tem um Judiciário que interfere no Executivo, que interfere inclusive no Legislativo não podemos conviver com isso porque é um desrespeito à nossa Constituição”.

Questionado sobre um esvaziamento dos movimento bolsonarista de uma forma geral no país, o prefeito de Cuiabá reagiu dizendo que as urnas em Mato Grosso mostram que a direita é predominante e que isso se repetirá nas eleições do próximo ano.

“Veja as urnas. Quantos prefeitos do PT tem no estado de Mato Grosso? Muitas vezes as pessoas não vêm às ruas por medo de uma retaliação, de uma ação de perseguição política, até mesmo de prisão por se manifestarem pacificamente… O estado de Mato Grosso não tem um prefeito do PT, no município de Cuiabá não foi eleito um vereador do PT. As urnas é a prova disso”, comparou.

Ainda mencionou a rejeição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no país, mesmo diante da pressão econômica estabelecida com o tarifaço de Trump. Também comentou o resultado da pesquisa Data Folha que apontou que, mesmo entre aqueles que rejeitam Lula, cerca de 60% não são favoráveis à anistia do 8 de janeiro, assim como ao ex-presidente.

“E pra completar, olha a aprovação do Lula, mesmo com todo esse conflito de Donald Trump e tudo mais, a rejeição dele está mais alta do que todos os presidentes a partir do seu segundo ano de mandato… As urnas, na hora que chegar as urnas aí nós vamos ver se é isso mesmo (rejeição à anistia)”.


 

Fonte: leiagora

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