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EUA prometem intensificar combate a ‘agentes malignos’ em relação a Moraes

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Os Estados Unidos (EUA) sinalizam uma escalada em seu empenho para combater o que chamam de “agentes estrangeiros malignos”. O movimento refere-se sobretudo ao comportamento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)

Foi o que manifestou nesta quarta-feira, 30, o Bureau of Western Hemisphere Affairs. A entidade, que trata de assuntos do Hemisfério Ocidental sob a sigla WHA, executa a política externa norte-americana em todo o continente. A abrangência vai do Canadá até a ponta da América do Sul e o Caribe.

Em um movimento de alto impacto, Washington estaria avaliando a aplicação de outras sanções, além de Moraes, no âmbito do Programa Global Magnitsky de Sanções. A iniciativa destaca a determinação dos EUA em mobilizar “todos os instrumentos diplomáticos, políticos e jurídicos adequados e eficazes”. A instituição fala em “atingir indivíduos que considera nocivos aos seus interesses e à estabilidade democrática”.

A informação, que repercute em círculos diplomáticos, ressalta a seriedade da abordagem do governo de Donald Trump. Reflete desse modo a declaração de que “os Estados Unidos estão tomando medidas adequadas e eficazes para combater agentes estrangeiros malignos”. 

O WHA funciona como uma peça-chave no Departamento de Estado dos EUA. O órgão tem principalmente entre seus pilares de atuação a promoção da segurança cidadã. Além disso, busca o avanço da prosperidade econômica e, fundamentalmente, o fortalecimento das instituições democráticas e a erradicação da corrupção e do crime transnacional.

Com um secretário-adjunto de Estado à frente, o WHA coordena as ações do governo dos EUA por meio de suas embaixadas e consulados em 30 nações da região. A sanção a um membro do Judiciário brasileiro, como o ministro Moraes, reflete, conforme dizem autoridades do governo Trump, a prioridade em “defender a Carta Democrática Interamericana” e apoiar a democracia.

A aplicação das sanções Global Magnitsky, ferramenta que se direciona a indivíduos com envolvimento em sérias violações de direitos humanos e corrupção, seria um claro indicativo de que os Estados Unidos estão firmes em usar todas as suas prerrogativas para confrontar o que percebem como ameaças à democracia e à boa governança no hemisfério. 

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Fonte: revistaoeste

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