Centenas de manifestantes já ocupam a Praça dos Três Poderes, em Brasília. O movimento ocorre às vésperas de uma série de atos previstos para exigir o , do Supremo Tribunal Federal (STF). Nas redes sociais, circulam vídeos que mostram brasileiros e garantir presença nos protestos deste sábado, 26.
Os participantes se organizam de forma espontânea com o objetivo de pressionar o Senado a dar andamento principalmente ao pedido de afastamento do magistrado. Um dos focos das manifestações é reforçar sobretudo o apoio à solicitação formal de impeachment do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O filho do ex-presidente protocolou documento nesta semana. Trata-se, assim, de mais uma etapa no embate entre a direita e o ministro. Moraes acumula protagonismo em diversas investigações. O governo dos Estados Unidos, por exemplo, o acusa de perseguir adversários políticos.
O movimento atual não é único. Nos últimos meses, ocorreram diversas manifestações em diferentes capitais com o mesmo objetivo: exigir a saída de Moraes do Supremo. Os atos têm reunido apoiadores de Jair Bolsonaro, parlamentares aliados e líderes de movimentos conservadores. Os grupos demonstram insatisfação com o que classificam de “abuso de autoridade” e “caça às bruxas”, como definiu o presidente norte-americano, Donald Trump.
A mobilização desta semana seria um ensaio para um protesto ainda maior, no dia 3 de agosto e 7 de setembro. A ideia é reunir manifestantes em todo o país. O propósito é pressionar o Senado a analisar os pedidos de impeachment contra Alexandre de Moraes, acumulados no Legislativo.
Enquanto isso, o clima em Brasília é de relativa tensão. A segurança no local está em regime de atenção. A expectativa é de que os atos deste fim de semana ocorram de forma pacífica, mas com forte apelo político.
As manifestações previstas para agosto e setembro marcam um novo estágio da mobilização da direita brasileira. A pauta única é o impeachment de Alexandre de Moraes. A mudança de estratégia ganhou impulso depois dos protestos do último domingo, 20. Na oportunidade, o “Fora, Moraes” foi dominante em diversas cidades do país. Em Brasília, cartazes acusavam o ministro de violações de direitos humanos e pediam a libertação de presos políticos.
Segundo lideranças conservadoras, o excesso de bandeiras nos atos anteriores, com críticas diversas, enfraqueceu a mensagem principal. Agora, o esforço é para centralizar a pauta. Durante coletiva no Congresso, nesta segunda-feira, 21, a oposição defendeu principalmente a unificação do discurso.
Fonte: revistaoeste
