Durante entrevista ao podcast Agora Pod, o comandante explicou que a impressão decorre do fato de que muitas operações das quais o Bope participa envolvem situações extremamente violentas, exigindo que os policiais estejam preparados tanto fisicamente quanto psicologicamente, além de contar com equipamentos de ponta. Ele destacou ainda que, muitas vezes, essas ações resultam em mortes, o que reforça a necessidade de preparo rigoroso.
“Quando tem confronto, todos os policiais passam por uma avaliação psicológica para depois ele voltar ao serviço. Óbvio que ali, nós somos preparados psicologicamente para isso, afinal, não é que nós somos violentos, não é isso. As ocorrências que nós enfrentamos são de caráter muito violento. Nós estamos preparados para combater essas ocorrências. Então, quando acontece, se dá efeito morte. Tem uma preparação psicológica para isso e depois um acompanhamento psicológico”, explicou.
Questionado sobre se a chegada do Bope nas ocorrências muda a dinâmica da situação, o comandante explicou que a corporação possui policiais altamente treinados, equipamentos avançados e técnicas específicas para lidar com ocorrências complexas. “Temos o melhor equipamento possível para atender esses desafios, o que certamente melhora os resultados”.
Ele citou o exemplo do Novo Cangaço, uma modalidade criminosa que representa um grande desafio para o Bope. Grupos armados que cercam cidades e roubam grandes quantidades de dinheiro, especialmente de bancos, exigem uma resposta especializada.
“Nós temos os policiais treinados para isso, temos uniforme preparado para isso, temos armas preparadas para isso. Então, certamente o resultado tende a ser muito bom. Claro que dizer para vocês que vai ser fácil, isso não é verdade. É sempre um grande desafio com uma ocorrência dessa, mas a gente vai evidar todo o esforço possível para que cheguemos todos juntos ao melhor objetivo, melhor resultado possível para nós e para a sociedade”, completou.
Fonte: leiagora