As atividades culturais e esportivas, mais do que lazer, são ferramentas poderosas para um aprendizado significativo e o desenvolvimento integral das crianças e dos adolescentes. O alerta é da psicopedagoga Milene Alves, que complementa que, ao participar de rodas de música, teatro, contação de histórias ou atividades esportivas em grupo, as habilidades cognitivas, motoras, sociais e emocionais estão sendo estimuladas, aprendendo de forma lúdica e eficiente.
O período de férias escolares é uma oportunidade para que os pais levem seus filhos para iniciar essas atividades e incluí-las como parte do cotidiano. Em Cuiabá e Várzea Grande existem inúmeras opções de museus, praças parques a céu aberto, bibliotecas e locais como o Sesc Arsenal e Sesc Balneário com opções gratuitas ou com preços acessíveis. Além disso, há programações em festivais e shoppings .
Apesar de todos esses acessos, a psicopedagoga ressalta que os espaços ainda são insuficientes e que poderiam ser ampliados pelo poder público e entidades sem fins lucrativos. Isso por quê, segundo a psicopedagoga, existem vários obstáculos que impedem o acesso das crianças e adolescentes como a distância e horários de funcionamento, principalmente em se tratando de famílias mais pobres ou em situação de vulnerabilidade social.
“Uma sugestão é usar os espaços públicos que já existem, como os parques urbanos, praças até mesmo os centros comunitários. Esses locais poderiam ser melhor aproveitados como ambientes de aprendizagem, convivência e lazer educativo, com atividades organizadas e acessíveis de forma contínua, não apenas nas férias, mas mensalmente ao longo de todo o ano de forma mais rotativa”, destacou.
Para ela, quem mora em bairros afastados enfrenta transporte público precário ou custo alto se pensar em uso do transporte por aplicativo. A fata de tempo dos pais, que geralmente tem rotina extensa e cansativa também pesa. “Não basta apenas oferecer atividades gratuitas, é preciso garantir acessibilidade real, inclusão, acolhimento e diálogo com as comunidades”, complementou.
A opinião de Milene é corroborada por um estudo recente do Itaú Social chamado ‘Cada Hora Conta’. Nele, ficou demonstrado que o tempo livre é uma oportunidade de aprendizado e que por isso é necessário que as atividades culturais gratuitas sejam incentivadas para garantir o desenvolvimento de crianças e adolescentes, independente da renda familiar. Essa necessidade é reforçada, de acordo com a pesquisa, com o fato de que as crianças de famílias mais ricas acumulam até 2.232 horas extras de aprendizado comparando com estudantes em situação de vulnerabilidade social.
A especialista reforçou que as interações culturais e sociais agem diretamente sobre aspectos cognitivos, emocionais, sociais e motores, fortalecendo vínculos e conhecimentos gerais. “Atividades em grupo favorecem a cooperação, o respeito às regras, a empatia e a construção de significados compartilhados, o que vai para além da sala de aula”, finalizou.
Mini Fazenda ConectZooAgro, rodeio em carneiros: para crianças de 4 a 7 anos e Parque Dinossauro: brinquedos temáticos e réplicas
Oficina “Pequenos Grandes Chefs”, cozinha interativa e cenários lúdicos para todas as idades.
Exposição “Era do Gelo”: Mostra gratuita com 18 esculturas gigantes de animais pré-históricos.
Turmas para crianças de 5 a 8 anos (manhã) e de 9 a 13 anos (tarde). A programação inclui tour pelo museu, brincadeiras, jogos, atividades ao ar livre e oficinas criativas e artísticas como pintura, desenho, colagem, reciclagem (Capivara PET) e aquarela com tema Pantanal.
Terças e quintas-feiras, das 18h às 22h, e aos sábados, das 8h às 12h para alunos das Escolas Municipais de Educação Básica (EMEBs) e nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). Aulas de vôlei, basquete, futsal e handebol.
Parque Tia Nair
Parque das Águas
Parque da Nascente
Parque Mãe Bonifácia
Parque da Família Mahatma Gandhi
Parque Bernardo Berneck
Parque Municipal Flor do Ipê
Parque Ecológico Tanque do Fancho
Parque Via 31
Fonte: hnt
