Chapada dos Guimarães

Vídeo: Estratégia definitiva para o Portão do Inferno será revelada em 20 dias

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Depois de ‘desenhar’ como foi o processo prático para a desistência da obra de retaludamento do morro do Portão do Inferno, na rodovia MT-251, entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães (62 km de Cuiabá), o secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, disse quem num prazo estimado de 20 dias, o governador Mauro Mendes (União) anunciará a medida que será adotada no local. O risco de descolamento do morro ainda existe, porém, medidas paliativas foram descritas por Oliveira durante o último ano de intervenção.

“Calma! Estamos estudando (as alternativas). Daqui a 15, 20 dias, o governador anuncia pra vocês. Eu não tenho ainda a solução definitiva (túnel). Pode ser, pode não ser. Então, calma, pelo amor de Deus… (Viaduto estaiado) Calma!”, disse incisivamente o gestor aos jornalistas, na manhã desta sexta-feira (18), no lançamento da ordem de serviço de duplicação da rodovia BR-163, em Jangada (75 km de Cuiabá).

Segundo o secretário, depois de conseguirem entrar no monumento do Portão do Inferno, foi possível, só nesse momento, observar detalhes sobre a estrutura que não era do conhecimento da Sinfra-MT. A obra proposta inicialmente era um corte no morro e, na sequência, o desvio por trás dele da rodovia, para impedir o risco de queda do precipício.    

“Todas as sondagens pra que a gente pudesse tocar a obra, a gente viu que se nós não tivéssemos aplicado nada de concreto no retaludamento, a gente não ia ter aquilo parado em pé. A gente não pode colocar nada de concreto porque é proibido. Então, tudo é problema, não é só… as pessoas ficam pensando, ah, mas a Sinfra… Não, nós entramos lá, o que a gente podia fazer a gente fez”, começou.

“Nós retiramos os blocos que estavam soltos, retiramos mais alguns blocos que estavam solto e deveriam cair. Fizemos a proteção dinâmica, mecânica que tá lá até hoje dentro do Portão do Inferno. Proibimos o trânsito de caminhões e de ônibus, que foi essencial para que não caísse aquele bloco”, enumerou Oliveira.

Na sequência, disse que no momento do acesso ao morro propriamente dito, foi feita a análise arqueológica, o resgate da flora e da fauna, quando destacada a impossibilidade de prosseguir com a obra.

“Amontoamos todas as pecinhas que foram cortadas. Vocês lembram quanto tempo eles demoraram para dar autorização pra gente tirar aquelas torinhas de madeira que ficavam na beira da rodovia? Quase 90 dias. A gente fez o caminho de serviço. Aí que nós fomos fazer todos os estudos definitivos para concluirmos essa obra. Encontramos problemas, problemas que infelizmente a gente não tinha ainda como ter essas respostas no início”.

“Quando vimos o problema e vimos que as soluções que hoje nós tínhamos em prática não atendiam o que eles queriam, que aí você não pode comprar material, não pode colocar vegetação que não é nativa, não pode colocar proteção de nada de concreto, não pode colocar manta para segurar o morro, nós tivemos que optar por outras soluções”.

Há cerca de um mês, o governo anunciou a desistência da obra de retaludamento. A princípio, a arquitetura proposta seria a construção de um túnel, porém, conforme o secretário, a ideia ainda não é definitiva.

 

Fonte: leiagora

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