“É um equívoco dizer que vai retirar de reforma. Vou reiterar que não devemos jogar a população contra professores. A Educação tem uma verba de quase R$ 1 bilhão. Estamos falando ali de 10% da verba. Se usar 10% da verba não é justo para incrementar na renda do professor que tem carregado a escola nas costas, a gente tá falando de um equívoco, porque dizer que a educação é importante e não valorizar professor é balela”, afirmou Maysa.
A vereadora defende que o pagamento seja feito com recursos da própria pasta. “Vou tirar da escola, deixar de reformar? Isto é um erro porque faz a população ficar contra os professores. E a gente precisa abraçar os professores. Vai tirar da pasta da Educação, porque é Educação.”
Já o vereador Daniel Monteiro lembrou que os profissionais da Educação enfrentam uma realidade de desvalorização nacional e que é preciso garantir condições para que possam viver com dignidade.
“Não é possível ter educação de qualidade com uma escola detonada, como não é possível ter uma educação de qualidade com professor mal remunerado. Professor já ganha pouco no país. O Brasil é reconhecido por não dar o devido valor aos professores, que são desrespeitados em sala de aula, até por pais de aluno, e ainda não recebem o valor necessário”, pontuou.
Segundo ele, os docentes precisam ter segurança financeira. “É importante que os professores tenham a certeza de que no final do mês vão fazer a compra de casa, levar os filhos para atender suas necessidades, ir num médico. E hoje os professores que já ganham pouco estão tendo os direitos atacados, mas graças à nossa luta nesta Casa eles tiveram seu direito assegurado e [o projeto] foi retirado de pauta”, finalizou o parlamentar.
Fonte: leiagora