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Da Redação
O empresário Idirlei Alves Pacheco, acusado de assassinar o ex-jogador de vôlei da Seleção Brasileira Sub-19, Everton Pereira Fagundes da Conceição, na última quinta-feira (10), apresentou-se à Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em Cuiabá na manhã desta segunda-feira (14).
O mandado de prisão contra ele foi cumprido, e Pacheco será interrogado antes de seguir para a audiência de custódia, ficando à disposição da Justiça.
A Polícia Civil investiga o caso com base em indícios de que o crime foi motivado por uma trama passional e vingança, envolvendo a ex-esposa de Pacheco.
As investigações preliminares da Polícia Civil revelam uma complexa relação entre o trio. Everton, Pacheco e a ex-esposa de Pacheco mantinham uma antiga amizade. No entanto, Pacheco, que estava separado da mulher há seis meses, passou a desconfiar de um relacionamento entre os dois amigos, o que teria motivado o crime.
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Cena do crime em Cuiabá
A ex-esposa de Pacheco já havia registrado boletins de ocorrência por violência doméstica contra ele, sendo o mais recente no dia 3 de julho, quando solicitou uma medida protetiva.
Segundo o delegado Rogério Gomes, que preside as investigações, a mulher planejava pedir a revogação da medida, pois Pacheco teria cessado as ameaças. Contudo, a polícia suspeita que essa pausa nas ameaças foi um artifício para que ele se reaproximasse e consumasse o ato violento.
“Ele tem algumas passagens, inclusive de violência doméstica. É bom esclarecer aqui que a mulher, que faz parte dessa trama toda, ela havia registrado um boletim de ocorrência contra ele no dia 3, recentemente, e pedido uma medida protetiva, inclusive“, afirmou o delegado Gomes.
Ele complementou que, aparentemente, a calma de Pacheco era uma tática para armar a “cilada” contra Everton, sob a crença de um relacionamento afetivo entre a ex-esposa e o amigo.
A emboscada e o crime
Segundo a Polícia Civil, Pacheco planejou a ação de forma meticulosa. Ele teria pedido um favor a Everton: levá-lo em um local e, posteriormente, conduzir a caminhonete Amarok em outro. O objetivo era garantir que o ex-jogador estivesse ao volante.
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Vítima foi atraída em emboscada
Durante o percurso, com Pacheco no banco do carona, o empresário pediu para o amigo parar o veículo, alegando precisar pegar algo no banco de trás. Foi nesse momento que ele sacou uma arma e obrigou Everton a continuar dirigindo.
A tragédia se consumou na Avenida Hélio Ribeiro, no Residencial Paiaguás. Enquanto Everton conduzia a Amarok sob mira da arma, o veículo colidiu com uma caminhonete Ford F350 que vinha no sentido contrário.
A polícia ainda investiga se a colisão foi uma tentativa de fuga de Everton ou uma consequência dos disparos feitos por Pacheco.
Fuga e identificação do suspeito
Um vídeo de câmera de segurança registrou o momento da fuga. As imagens mostram a Amarok parando às margens da Avenida após a batida. Um carro não identificado, que seguia atrás, para do outro lado da rua. Pacheco desce da caminhonete da vítima e atravessa a rua até o outro veículo, fugindo do local.
Enquanto a polícia atendia a ocorrência, uma mulher procurou a delegacia e relatou que seu ex-marido havia sequestrado um amigo usando uma Amarok.
A identificação confirmou que se tratava do mesmo caso, com o foragido sendo Idirlei Alves Pacheco.
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Fonte: unicanews